Mato Grosso,

sexta-feira, 26

de

abril

de

2024
No menu items!


 

Início Site Página 4

Indígenas voltam a defender demarcação de territórios em evento na Câmara dos Deputados

Célia Xakriabá: nossa resistência não é de

Lideranças indígenas reafirmaram, nesta quinta-feira (25), a necessidade de demarcar territórios indígenas no Brasil. Na semana em que ocorre em Brasília a 20ª edição do Acampamento Terra Livre, mobilização que traz à capital federal milhares de indígenas das diferentes etnias do Brasil, a Casa sediou um seminário sobre os direitos destes povos, além de outros eventos.

Presente no seminário, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou que o governo tem o compromisso de avançar com as demarcações. Ela também classificou como “monstro para os povos indígenas” a tese do marco temporal, segundo a qual esses povos só teriam direito à demarcação de terras que estavam ocupadas por eles até a data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

Essa tese foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, mas o Congresso Nacional aprovou uma lei validando o marco temporal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a lei, mas deputados e senadores derrubaram o veto. A expectativa das organizações indígenas é que o STF reafirme a inconstitucionalidade da medida. Nesta semana, porém, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, suspendeu as ações sobre o assunto para abrir conciliação.

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Deputada Célia Xakriabá usa um cocar indígena e olha para a câmera
Célia Xakriabá: nossa resistência não é de mentira

Meio ambiente, saúde e violência
A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) disse que não existe reparação aos povos indígenas sem demarcação. “Já temos mais de 2 mil territórios indígenas no Brasil. A nossa luta é para regulamentar.”

A parlamentar também refutou teses que consideram indígenas apenas povos que vivem na Amazônia e pediu atenção da Câmara para projetos voltados à gestão ambiental dos territórios indígenas, à saúde e à violência contra a mulher indígena e ainda para propostas antirracistas.

“A nossa resistência não é de mentira. Estupram as mulheres indígenas, não é de mentira. Assassinam lideranças indígenas, não é de mentira”, protestou. “Nenhum estado brasileiro vai dizer o que é território indígena de verdade, porque nós sabemos de onde viemos, sabemos para onde voltaremos”, disse Célia Xakriabá.

Espaço na política
Os participantes do seminário também defenderam a ampliação das candidaturas indígenas, para que haja real ocupação dos espaços de poder.

“Não adianta só reivindicar direito, terra, território. Temos que levar a classe trabalhadora para ocupar os espaços políticos. Ou a gente ocupa o espaço na política ou não teremos sucesso”, declarou o deputado Airton Faleiro (PT-PA).

Pauta conjunta
Por sua vez, o coordenador jurídico na Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Maurício Terena, defendeu a construção coletiva da pauta indígena junto com o governo federal e o Parlamento. “A gente está aqui hoje ocupando essa Casa, os espaços, mas construindo coletivamente o projeto de País.”

“Nunca fomos uma prioridade neste País, porque veem as nossas terras com interesses econômicos. Querem colocar mineração dentro das nossas terras, sem fazer consulta”, criticou Terena.

O seminário desta quinta-feira foi promovido pela Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

Câmara dos Deputados divulga lista de vencedoras do prêmio Mulheres na Ciência deste ano

A Câmara dos Deputados divulgou nesta quarta-feira (24) o nome das mulheres que receberão o prêmio Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger neste ano 2024. A solenidade de premiação está marcada para o dia 15 de maio, às 16 horas, no Salão Nobre. As escolhidas deste ano são:

  • Ethel Leonor Noia Maciel: secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

Considerada uma das principais personalidades científicas brasileiras na atualidade, destacou-se nos estudos e pesquisas da Covid-19, período em que criou o Comitê Operativo de Emergência na  Universidade Federal do Espírito Santo.

  • Lair Guerra Macedo Rodrigues (In memoriam): falecida em 2024, foi uma renomada biomédica e pioneira na luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e a Aids no Brasil.

É considerada uma das pessoas mais importantes do mundo na luta contra a Aids.  Seu legado inclui a implementação e distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do “coquetel” contra a Aids, que influenciou a resposta global à doença.

  • Nara Martini Bigolin: cientista da computação e filósofa, coordenadora do Movimento Meninas Olímpicas do Brasil e de diversos torneios femininos na área de exatas.

Atua como docente e pesquisadora há mais de três décadas em várias universidades da França e do Brasil.

O prêmio
Criado em 2021, o prêmio é concedido a três cientistas que tenham se destacado por suas contribuições para a pesquisa nas áreas de ciências exatas, ciências naturais e ciências humanas.

A premiação, que consiste na concessão de diploma de menção honrosa, é o reconhecimento da excelência da participação feminina na solução dos grandes desafios da humanidade e um estímulo à capacitação de mais mulheres cientistas.

Homenagem
O nome dado ao prêmio é uma homenagem a Amélia Império Hamburger (1932-2011), física, professora, pesquisadora e divulgadora científica brasileira. Graduada pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, Amélia concluiu em 1960 o mestrado na Universidade de Pittsburgh (EUA) e foi coautora de artigo científico publicado no primeiro número da revista Physical Review Letters, de 1958. Além de outras conquistas, participou da criação da Sociedade Brasileira de Física.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão aprova projeto que amplia requisitos para concessão do selo Empresa Amiga da Mulher

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5310/23, que inclui a promoção de ações de prevenção da saúde da mulher entre os requisitos para a concessão do selo Empresa Amiga da Mulher.

Apresentado pelo deputado Yury do Paredão (MDB-CE), o texto altera a Lei 14.682/23, que criou o selo.

O selo será válido por dois anos, podendo ser renovado se a empresa cumprir os critérios da lei. Também pode servir como fator de desempate em licitações públicas.

Critérios atuais
Hoje, a lei estabelece que o selo será concedido a empresas que cumpram pelo menos dois dos seguintes requisitos:

  • reservem no mínimo de 2% do quadro de pessoal à contratação de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar;
  • possuam política de ampliação da participação da mulher em cargos da alta administração da sociedade;
  • adotem práticas educativas e de promoção dos direitos das mulheres e de prevenção da violência doméstica e familiar;
  • garantam a equiparação salarial entre homens e mulheres. 

Ações de prevenção
Para fins de concessão do selo, a proposta considerada como ações de prevenção da saúde da mulher, entre outras:

  • o incentivo à realização de exames médicos, em especial, mamografia e papanicolau;
  • o incentivo à realização de exames pré-natal pelas empregadas gestantes;
  • a realização de campanhas de promoção e prevenção da saúde da mulher. 

Parecer favorável
O parecer da relatora, deputada Nely Aquino (Pode-MG), foi favorável à proposta. “
Nada mais justo e adequado aos propósitos do selo”, comemorou. “A rotina estressante da mulher trabalhadora, que necessita realizar inúmeras atividades diárias, muitas vezes a impede de cuidar mais atentamente da própria saúde”, ressaltou Nely. 

“Não resta dúvida de que as empresas devem ser estimuladas a facilitarem os cuidados com a saúde da mulher trabalhadora”, acrescentou. 

Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão aprova projeto que obriga empresa a identificar seu contador para a Receita Federal

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que obriga as empresas de médio e grande porte a informarem à Receita Federal o responsável pela contabilidade. O objetivo é evitar a presença de profissionais sem habilitação.

Os dados do contador, como nome, registro profissional e endereço eletrônico, serão incluídos nos sistemas da Receita, que deverá disponibilizar campo específico para isso em suas bases cadastrais eletrônicas.

O texto aprovado estabelece ainda que:

  • a partir da disponibilização do campo cadastral, a Receita concederá prazo de pelo menos 90 dias para que as empresas indiquem o responsável técnico contábil; e
  • a Receita poderá fazer parceria com os conselhos de contabilidade para verificar os dados cadastrais informados e apurar eventual indício de atuação profissional irregular.

O texto aprovado foi um substitutivo do relator, deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), ao Projeto de Lei 2279/22, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ).

Próximos passos
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

Reunião da CST discute agricultura capitalista em Mato Grosso

A expansão da agricultura capitalista em Mato Grosso nos últimos anos foi discutida nesta quinta-feira (25) durante a 7ª reunião da Câmara Setorial Temática (CST) do Fórum Mato-grossense de Desenvolvimento Regional. A explanação do tema foi feita por Rodrigo Matheus da Silva. A Câmara foi requerida pelo deputado Thiago Silva (MDB).

Rodrigo Silva é coordenador de Inteligência de Mercado Agropecuário do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (IMEA). Segundo Rodrigo da Silva, um dos pontos que favoreceu a expansão do setor agropecuário em Mato Grosso foi a Lei Kandir (isenta de pagamento do ICMS as exportações de produtos primários). 

“Fato que Mato Grosso é um grande exportador de commodities, quando olhamos para o PIB (Produto Interno Bruto) do estado, mais de 56% veio desse setor. Ao longo dos anos houve um crescimento do PIB per capita em Mato Grosso. Mas é claro que o PIB é um indicador e, com isso, mostra que houve um avanço na capitalização social e econômico de todos os setores”, afirmou Rodrigo Silva. 

O representante do IMEA disse ainda que o segmento da agricultura e da pecuária tem diversas plantas de agroindústrias espalhadas pelo território mato-grossenses, que estão gerando emprego renda à população e receita tributária ao estado. “Entre os segmentos que empregam no estado estão os frigoríficos, as plantas de esmagamento de soja e mais recentemente à instalação da indústria de etanol de milho”, explicou Rodrigo Silva.

Questionado sobre as desigualdades regionais, mesmo com o agronegócio de Mato Grosso ser responsável pelo maior PIB do estado, Rodrigo da Silva afirmou que é preciso o estado melhorar a logística para distribuir as riquezas produzidas em todas as regiões mato-grossenses. 

“Dependendo da obra, ela vai ter geração de emprego local, durante a sua construção, para mantê-la e ainda para escoar sua produção. Isso diminui o valor do frete. O que vai estimular o investimento pelo produtor na região. É um ato estatal, queira ou não isso tem que partir do estado”, respondeu o Rodrigo da Silva.

O relator da CST, Benedito Dias Pereira, afirmou que a agricultura capitalista tem papel diferente em relação ao que é empreendido pela agricultura familiar em Mato Grosso. Segundo Pereira, a grande propriedade está assentada na estrutura capitalista. “Ela se movimenta pelo lucro e pela expansão do seu excedente. Os novos mercados, descortinados e ampliados sobretudo na China mostram isso. Enquanto isso acontecer a agricultura capitalista vai crescer ainda mais no estado”, disse Pereira.

Para ele, o excedente da agricultura poderia ocorrer na expansão da atividade agroindustrial e também na atividade pura industrial. “Infelizmente a economia de Mato Grosso tem a predominância da agropecuária capitalista. Por isso, é visível a redução da atividade industrial. É preciso refletir na integração com outras atividades econômicas, para ter a expansão da indústria em todo o estado”, disse o relator da CST.

De acordo Benedito Pereira, o principal empecilho para Mato Grosso alinhar a economia à industrialização é a Lei Kandir. “Ela isenta os produtos primários e semielaborados. A ausência da exportação amplia o excedente do agro. Com isso, volta a reflexão anterior do estado que contribui para ampliar da agropecuária. Esse excedente poderia trilhar o caminho redutor das desigualdades, estimulando a industrialização em Mato Grosso”, disse Pereira. 

Relatório – No final dos trabalhos a CST vai produzir um relatório que sintetiza as propostas de todos os segmentos que participaram das reuniões. O foco é apresentar sugestões voltadas a engendrar políticas públicas com a finalidade de redução da desigualdade e da pobreza em todo o Estado.       


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

Indicação de Carlos José Garcete para embaixador na Nigéria vai ao Plenário

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quinta-feira (25) a condução do diplomata Carlos José Areias Moreno Garcete para o cargo de embaixador na Nigéria. Os integrantes do colegiado acataram o relatório do senador Cid Gomes (PSB-CE), que foi favorável à indicação (MSF 1/2024) feita pela Presidência da República.

Foram 13 votos favoráveis a Garcete e nenhum contrário. Agora o nome do diplomata precisa ser aprovado em Plenário.

O relatório sobre a indicação foi lido pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). Ele afirmou que a relação bilateral é estratégica para o Brasil no continente africano.

— A Nigéria é o único país da África Ocidental com o qual o Brasil mantém Mecanismo de Diálogo Estratégico, o que reforça a centralidade do país para a projeção da política externa nacional — disse.

O Mecanismo de Diálogo Estratégico é um instrumento político de alto nível coordenado pelos vice-presidentes de ambos os países. Segundo Garcete, o intercâmbio comercial entre Brasil e Nigéria está abaixo do desejado, mas as próximas reuniões entre os vice-presidentes pode corrigir a rota de comércio.

— [O objetivo prioritário] será a busca pelo crescimento do intercâmbio comercial entre Brasil e Nigéria, que atualmente se encontra muito aquém do potencial. A realização em um futuro próximo da segunda sessão do Mecanismo seria ocasião ideal para que representantes do Brasil e da Nigéria pudessem discutir projetos de mútuo interesse […] Buscarei promover o incremento do fluxo comercial com ênfase na diversificação de produtos com maior valor agregado, bem como estimular empresas brasileiras a investirem na Nigéria — disse o diplomata.

Barreiras

Garcete explicou que o país africano dificulta a importação de produtos por meios tributários e não tributários. Segundo ele, a venda de carnes de boi e de frango pelo Brasil, por exemplo, fica prejudicada.

— Entre as principais barreiras não tarifárias praticadas pelo governo nigeriano, merece destaque a lista de itens proibidos para importação. Em paralelo, a Nigéria vem aumentando desde 2013 suas tarifas de importação, cujas alíquotas chegam a atingir 110%. Essas medidas representam para o Brasil a perda de um grande mercado, que cresce a um ritmo de quase 3% ao ano — disse.

Em 2023, o comércio com o país totalizou US$ 1,7 bilhão, com superávit brasileiro de US$ 219 milhões. O petróleo é o principal produto nigeriano importado pelo Brasil. Por sua vez, o açúcar e melaço brasileiro são as principais mercadorias exportadas, seguidos por álcoois e demais produtos da indústria de transformação. 

Cinema

O diplomata afirmou que, além de trabalhar para viabilizar as exportações ao país, promoverá acordos sobre produção cinematográfica. A produção nigeriana é conhecida como Nollywood e, de acordo com o diplomata, é o segundo maior polo de produção audiovisual do mundo.

— Trata-se da maior economia e da nação mais populosa do continente africano […] A Nigéria é o maior polo de produção cinematográfica da África. A indústria de cinema local emprega cerca de 300 mil pessoas, movimenta anualmente algo em torno de U$ 600 milhões, e cerca de 2,5 mil filmes são produzidos a cada ano.

Localizado na África Ocidental, a República Federal da Nigéria é um país que segue um sistema presidencialista e abriga cerca de 222 milhões de habitantes. O país possui a maior economia do continente africano, com um produto interno bruto (PIB) de US$ 504 bilhões em 2022.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, as relações diplomáticas entre Brasil e Nigéria começaram em 1961, um ano após ser reconhecida a independência nigeriana do Reino Unido, quando da criação da embaixada brasileira em Lagos. O país africano, por sua vez, estabeleceu embaixada em território brasileiro em 1966. 

Escravidão

Segundo Garcete, parte dos escravos trazidos ao Brasil na colonização portuguesa eram de onde hoje se localiza a Nigéria. O tema da escravidão também foi mencionado pelos senadores Esperidião Amin e Renan Calheiros (MDB-AL), que presidiu a reunião. Eles elogiaram a recente fala do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre reparar a escravidão praticada no passado.

— Ele [Rebelo] também sugeriu a necessidade de reparações, sem contudo detalhar quais seriam. Falando em um evento, Rebelo disse que Portugal “assume total responsabilidade” pelos erros do passado e que esses crimes, incluindo massacres coloniais, tiveram custos — disse Renan.

Biografia

O diplomata Carlos José Areias Moreno Garcete graduou-se em direito em 1993 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ingressou no Instituto Rio Branco em 1995 e, em 2014, finalizou o Curso de Altos Estudos da instituição. 

Entre 1998 e 2001, Garcete foi assessor internacional na Vice-Presidência da República e, de 2005 a 2006, no governo do estado de São Paulo. Depois disso, atuou como cônsul-geral-adjunto em Roma, de 2014 a 2018, e em Miami, de 2019 a 2022. Atualmente é ministro-conselheiro na embaixada em Bruxelas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Vai a sanção projeto que cria Calendário Turístico Oficial do Brasil

Seguiu para sanção presidencial o projeto de lei que cria o Calendário Turístico Oficial do Brasil. A proposição (PL 2.244/2022) foi aprovada pelo Plenário do Senado nesta quinta-feira (25).

Oriundo da Câmara dos Deputados, o calendário incentiva o turismo por meio da divulgação de eventos que acontecem em todo o território nacional. O projeto recebeu relatório favorável do senador Fernando Farias (MDB-AL) na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR).

Desde 2016, o Ministério do Turismo já divulga um Calendário Nacional de Eventos, com atrações turísticas que agregam valor à imagem dos destinos brasileiros. Um dos objetivos é auxiliar o turista no planejamento de suas viagens. As informações são prestadas pelas secretarias de turismo estaduais e municipais. Se o projeto aprovado pelo Congresso Nacional se tornar lei, o Calendário não poderá ser descontinuado por decisão do Poder Executivo. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Wellington Fagundes destaca 40 anos do movimento Diretas Já

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) destacou em pronunciamento nesta quinta-feira (25) os 40 anos da votação da emenda das Diretas Já, movimento político de cunho popular que teve o objetivo de retomar as eleições diretas ao cargo de presidente da República, durante a ditadura militar. O parlamentar ressaltou que a emenda foi apresentada pelo então deputado federal mato-grossense Dante de Oliveira, em 25 de abril de 1984.

Wellington convidou a população a participar da sessão especial sobre o tema no Plenário do Senado, nesta sexta-feira (26), às 14h. O evento será transmitido pela TV Senado e também ficará disponível ao vivo no YouTube.

— O movimento Diretas Já começou em 1983 e foi ganhando a adesão de vários setores da sociedade, desde artistas, jornalistas, partidos políticos até a população em geral. Em pouco tempo, os comícios foram crescendo, de tímidos até a mais de 1 milhão de pessoas lá em São Paulo. Isso sempre no comando do Dr. Ulysses Guimarães, o senhor Diretas Já, e, ao seu lado, estavam sempre presentes políticos e lideranças de todo o Brasil, num exemplo de unidade e de força da vontade popular de eleger o presidente do Brasil. O povo queria mudanças, e o Brasil mudou. Por isso, é importante recordar essa data histórica.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Sete mil maços de cigarros apreendidos em Rondonópolis/MT

No início da manhã de hoje (25.05), a PRF apreendeu 7 mil maços de cigarros e 10 cigarros eletrônicos sendo transportados de forma clandestina. A ação ocorreu por volta das 06h00, no km 95 da BR 163, no município de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso.

Visando coibir as práticas delitivas de mercadorias oriundas do Paraguai, a equipe realizava fiscalizações em veículos que transitavam no sentido Mato Grosso do Sul para Mato Grosso. Foi dada ordem de parada a dois veículos. Durante a fiscalização, os policiais verificaram a presença de diversas caixas no interior dos veículos.

Dentre as mercadorias encontradas, estavam caixas de cigarros de origem estrangeira da marca FOX, além de cigarros eletrônicos da marca IGNITE. No primeiro carro, foram encontradas 5 caixas de cigarros (2500 maços), enquanto no segundo veículo foram encontradas 9 caixas de cigarros (4500 maços) e 10 cigarros eletrônicos.

Além das caixas de cigarros, os veículos estavam completamente carregados com outras mercadorias de origem estrangeira. Os veículos, juntamente com as mercadorias, foram entregues à Polícia Federal em Rondonópolis para futura contabilização. Essa contabilização será realizada pela Receita Federal, englobando todo o material apreendido.

🔵🟡 PRF, patrulhamos as rodovias, combatemos o crime, salvamos vidas.

Fonte: PRF – MT

Indústria defende ‘combustível do futuro’, mas critica uso obrigatório de biometano

Representantes do governo e da indústria defenderam nesta quinta-feira (25) o uso do biometano como forma de descarbonizar o setor de gás natural no país. A medida está prevista no projeto de lei (PL) 528/2020, que cria programas nacionais para incentivar os chamados “combustíveis do futuro”. Embora apoiem a iniciativa, setores da indústria criticaram um dispositivo do texto que prevê a compra obrigatória do biometano por produtores e importadores de gás natural.

Os especialistas participaram de uma audiência pública da Comissão de Infraestrutura (CI). O debate foi sugerido pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), relator do PL 528/2020. De acordo com o texto, a meta anual de redução de emissões de gases de efeito estufa por meio pela participação do biometano no consumo do gás natural deve ser de 1% em 2026 e alcançar 10% em 2034.

O biometano é produzido a partir de resíduos como lixo orgânico e fezes. O insumo pode ser usado como fonte de eletricidade e gás natural em veículos, assim como na descarbonização de processos industriais e de transporte marítimo e na produção de hidrogênio e fertilizantes.

‘Obrigação’

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, afirma que “a obrigação de consumir” o biometano é um ponto do projeto que o setor “vê com grande preocupação”. Para ele, a medida pode gerar um custo adicional e reduzir a competitividade da indústria brasileira frente concorrentes internacionais.

— Só para a indústria química, com um percentual de 1% de mandato (compra obrigatória), os custos anuais chegam à casa dos R$ 171,3 milhões. Com 10%, podem chegar a R$ 1,7 bilhão. Esse é um problema sério, severíssimo que a gente tem. Temos que procurar reduzir os preços desses insumos, antes de obrigar a indústria a consumi-los. Essa obrigação de consumo com patamares de preços que temos hoje vai levar a uma perda forte de competitividade — disse.

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte, reforçou a crítica. Embora afirme que o setor é favorável ao uso do biometano, ele pondera que o insumo “não é competitivo como o gás natural”.

— Se é tão bom e pode fazer tão fácil a transição energética, por que as próprias usinas sucroalcooleiras não utilizam o biometano? Uma grande sucroalcooleira chega a pagar R$ 150 milhões de diesel durante a safra. Por que não usa biometano? Se a gente está querendo colocar um mandato, é porque toda essa discussão não é real para o setor consumidor. Não é que a gente não quer biometano. A gente quer e muito. Os setores industriais não querem é o mandato, a obrigatoriedade. A gente quer um mercado livre, competitivo — explicou.

A diretora-executiva do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Sylvie D’Apote, também fez ressalvas aos artigos do PL 528/2020 que definem percentuais obrigatórios de biometano no consumo de gás natural. Para ela, os dispositivos são “uma solução antiga para um combustível novo”.

— Por que obrigar todo o setor de gás, todos os consumidores de gás, a consumirem esse combustível verde? A dona Maria que consume gás só para cozinhar precisa pagar um sobrepreço para consumir biometano? O que está se impondo é uma solução sobre outras. Existem várias possibilidades para descarbonizar nossas operações — afirmou.

O gerente de transição energética da Petrobras, Cristiano Levone de Oliveira, disse que a companhia defende o uso do biometano como estratégia para descarbonizar a matriz energética do país. Mas sugere que a compra obrigatória seja precedida de uma análise de impacto regulatório (AIR) realizada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão de assessoramento do presidente da República. Levone alerta ainda que a flutuação na demanda pode frustrar investimentos feitos pelos produtores.

— Ao definirmos mandatos de compra obrigatória de biometano, teremos que observar este efeito. Em 2021, consumimos quase 43 milhões de metros cúbicos de gás natural. No ano seguinte, 15 milhões. Quem vai investir e se preparar para esse crescimento vai experimentar uma volatilidade que pode não ser boa. A gente precisa estudar isto: a dificuldade de se ter previsibilidade sobre a quantidade de biometano que deve ser adquirida por produtores e importadores de gás natural — destacou.

Outro lado

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a mistura de 1% a 10% de biometano ao gás natural demandaria uma produção de 1 milhão a 13 milhões de metros cúbicos do insumo por dia. A presidente da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Renata Isfer, afirma que apenas as usinas ligadas à entidade teriam capacidade de produzir 7 milhões até 2029. Para ela, o CNPE deve “calibrar” eventuais distorções entre a demanda e o percentual obrigatório previsto no PL 528/2020.

— A gente não duvida de que haverá volume suficiente para se chegar a 10%. Mas quem vai avaliar isso ao fim e ao cabo, olhando a situação concreta, é o CNPE. Não tem essa preocupação: “ah, e se não alcançar?” A gente vai ter o Conselho para calibrar isso. Se, por qualquer motivo, houver problema de falta de produto, o CNPE vai estar lá e pode manter um percentual baixo e inclusive zerar a meta. Está previsto no projeto — disse.

O representante do Ministério de Minas e Energia (MME), José Nilton Vieira, também defendeu o papel do CNPE como gestor do Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano.

— Embora a gente saiba que há diferentes setores interessados inclusive no uso não-energético do biometano, todos os ministérios responsáveis por esses setores têm assento no CNPE e têm a oportunidade de fazer a interlocução com suas bases setoriais. Ainda que nós, o MME, tenhamos grande interesse em uma política que aumente o consumo energético de biometano, outros setores têm outras aplicações diferentes que podem gerar benefícios, externalidades positivas, que vão além do uso energético — explicou.

‘Dúvidas dirimidas’

Para o senador Veneziano Vital do Rêgo, a audiência pública “foi muito proveitosa”. Ele salientou que nenhum dos debatedores se posicionou contra o PL 528/2020.

— O propósito é esse: fazer o melhor debate para que, com todas as dúvidas dirimidas, tenhamos condição de apresentar o melhor texto à apreciação e à deliberação do Senado. Nenhum dos senhores ou das senhoras veio para questionar importância que tem o projeto de lei dos combustíveis do futuro. Ninguém levantou a voz para dizer: “somos contra”. Estamos aqui aperfeiçoando essa matéria. Isso é muito salutar e facilita tremendamente o trabalho — disse.

O debate contou com a presença dos senadores Esperidião Amin (PP-SC), Fernando Farias (MDB-AL) e Margareth Buzetti (PSD-MT). A CI deve realizar uma nova audiência pública sobre o PL 528/2020, ainda sem data definida.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Dia do Trabalhador: Sessão da Terceira Câmara de Direito Privado do dia 1 de maio não será realizada

A sessão de julgamento por videoconferência da Terceira Câmara de Direito Privado, que estava marcada para o dia 1 de maio não será realizada, por conta do feriado do Dia do Trabalho e dos 150 Anos do Tribunal de Justiça.
 
A próxima sessão da Terceira Câmara de Direito Privado será realizada no dia 8 de maio.
 
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Teletrabalho: servidores da Central de Processamento Eletrônico encerram capacitação

 

A Corregedoria-Geral da Justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso finalizou a capacitação de 25 servidores da Central de Processamento Eletrônico (CPE) que atuam no regime de teletrabalho na quarta-feira (24). O treinamento com foco nos Painéis Ciência de Dados (OMNI), Processo Judicial Eletrônico (PJe) e demais ferramentas de gestão teve início segunda-feira (22), na Escola dos Servidores do Poder Judiciário, em Cuiabá.

 
 

O juiz auxiliar da CGJ-TJMT, Emerson Cajango, esteve na Escola para encerrar a atividade e tratou do modo de trabalho da turma. “Nem sempre a inovação depende de uma alteração ou melhoria tecnológica. Às vezes a inovação pode ser uma mudança de conduta, pode ser um procedimento que é melhor adaptado e que traz mais uma produção ou um resultado mais eficiente para toda a equipe”.

 
 

O magistrado citou ainda a importância da integração das equipes entre gabinete e secretaria e também o cuidado em estar sempre atento às situações e aos Painéis Ciência de Dados (OMNI), que direcionam onde a força de trabalho deve ser aplicada.

 
 

“Nós tivemos a oportunidade de integrar com os nossos colegas, além de aprender novas ferramentas que nos auxiliarão daqui para frente a melhorar nossa produtividade”, avaliou a servidora Andressa Corrêa e Silva, uma das participantes do treinamento.

 
 

O curso teve como ênfase a análise dos quatro elementos que constituem o projeto POTE: PJE, OMNI, Teams e Excel. “Nós mostramos como esses quatro elementos são fundamentais no trabalho de cada equipe, seja no gabinete ou secretaria e dentro da unidade judiciária como um todo. Então a ideia foi mostrar todas as possibilidades, inovações e situações que podem ser ajustadas para uma melhora da performance e para uma maior produtividade dos servidores e das equipes da CPF”, o servidor do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), Eduardo José da Graça da Costa, que ministrou algumas aulas.

 
 

De acordo com a gestora judiciária CPE, Amanda Perri, participaram do treinamento servidores da CPE que atuam em teletrabalho para atendem as Secretarias dos Núcleos de Justiça Digital de Execuções Fiscais Estaduais (NJDEFE) e o de Justiça Digital de Direito Bancário (NJDDB). “Essa capacitação era uma demanda nossa, com alguns deles é a primeira vez que nos reunimos presencialmente para alinharmos algumas ações e para sanarmos dúvidas. Essa troca de experiência foi bastante proveitosa”, afirmou.

 
 

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, esteve presente na abertura do curso e falou sobre o fortalecimento da Central. “O processo eletrônico é o presente e o futuro do Poder Judiciário e precisamos evoluir diariamente. Que essa capacitação sirva como ferramenta para o fortalecimento da Central e que tenhamos resultados cada vez melhores”, disse na ocasião. 

 
 

CPE – A Central exerce importante papel no contexto jurisdicional do Poder Judiciário. É uma ferramenta de modernização, acessibilidade, celeridade e eficiência na entrega de qualidade técnica dos trabalhos executados pelos servidores, com a efetiva prestação jurisdicional. Foi criada oficialmente pela Lei Estadual nº 11.126, de 12 de maio de 2020, com a finalidade de atuar no apoio direto à atividade jurisdicional, por meio da alocação dinâmica da mão de obra às unidades judiciárias de Primeiro Grau de jurisdição, e seu funcionamento é regulamentado pela Resolução do Órgão Especial do TJMT nº 09/2020.

 

#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem foto 1 – Alunos do curso posam em pé, nos degraus de uma escala, localizada na Esmagis. 2 – O juiz auxiliar da CGJ, Emerson Cajango, está em pé, em frente aos alunos, em uma sala de aula. Ele está com uma camisa branca de magas compridas, gravata escura e calça social cinza. Ao seu lado está o servidor Eduardo. Ele usa uma camisa cinza.

 

Gabriele Schimanoski

Assessoria de Comunicação da CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Polícia Civil prende em Rondonópolis autor de homicídio de adolescente em Nova Brasilândia

O autor de um homicídio ocorrido há quase três anos, no município de Nova Brasilândia, foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (24.04) em Rondonópolis.

O paradeiro de J.M.B., de 23 anos, foi localizado pela equipe da Delegacia de Chapada dos Guimarães que contou com apoio da DHPP de Rondonópolis para a prisão.

Ele foi encontrado perto de uma residência no bairro Jardim Universitário e ao ser abordado pela equipe policial, tentou fugir para um terreno baldio, mas foi contido. O investigado foi encaminhado à DHPP para a formalização do mandado judicial decretado pela 1ª Vara Criminal de Chapada dos Guimarães. 

Homicídio em campo de aviação 

O homicídio ocorreu em agosto de 2021, perto do campo de aviação de Nova Brasilândia, na MT-140. A vítima, identificada como Guilherme da Silva Fernandes, de 17 anos, foi encontrada no meio da estrada, com perfurações causadas por arma cortante e um canivete cravado no tórax.

A Polícia Militar de Nova Brasilândia acionou a Delegacia de Chapada dos Guimarães após a constatação do óbito da vítima.

A vítima estava participando de um evento no campo de aviação, que não tinha autorização municipal para ocorrer, uma vez que a realização de festas estava proibida em virtude do período de pandemia da covid.

Fonte: Policia Civil MT – MT

Presidente do TRE-MT acompanha mutirão no bairro Pedra 90

Cerca de 600 pessoas devem ser atendidas pela Justiça Eleitoral no mutirão do bairro Pedra 90, em Cuiabá. A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, esteve presente no local nesta quarta-feira (24.04).

“A região do Pedra 90 possui sozinha mais de 18 mil eleitores. Este mutirão é uma forma de trazer os serviços da Justiça Eleitoral para essa população, facilitando o atendimento e evitando a necessidade do deslocamento até a Casa da Democracia. Já realizamos outros mutirões aqui, e reforçamos a necessidade da regularização imediata, já que o prazo será encerrado logo mais, no dia 08 de maio”, destacou a presidente. 

O mutirão é realizado na Escola Estadual Profº Rafael Rueda. O atendimento teve início na terça (23.04) e segue até a sexta-feira (26.04), sempre das 8h às 14h. O ônibus da Justiça Eleitoral Móvel dá suporte ao trabalho da 55º Zona Eleitoral. Aproximadamente 150 pessoas foram atendidas no primeiro dia do mutirão.

O bairro Pedra 90 possui quatro locais de votação, organizados em 48 seções eleitorais, sendo a Escola Estadual Malik Nomer Zahafi Didier o maior colégio de eleitores, com 7,3 mil eleitores aptos. A escola onde ocorre o mutirão é a segunda maior em termo de eleitorado, com 4,6 mil eleitores aptos ao voto atualmente.

Estão disponíveis aos eleitores os serviços de alistamento (confecção do 1º título de eleitor), cadastro biométrico, revisão cadastral, transferência eleitoral, expedição de segunda via do título, além de emissão de certidões, guias para pagamento de multas eleitorais e consulta da situação eleitoral.

Daniel Dino

Assessoria TRE-MT

#PraTodosVerem: Foto que mostra o ônibus da Justiça Eleitoral, ao fundo, e à frente, a presidente do TRE-MT e dois atendentes da Justiça Eleitoral, que trabalham em duas mesas e computadores. Na lateral, aparecem alguns eleitores que aguardam atendimento.

Fonte: TRE – MT

Esposa e outros quatro réus são condenados por homicídio qualificado 

por ANA LUÍZA

Após mais de 18 horas de julgamento, os réus Nathalia Haiana Ramos da Silva, Larissa Pamela Ramos da Silva, Maria Geralda Pereira Ramos, Lougas Augusto e Mateus Costa Barcelos foram condenados por homicídio triplamente qualificado em sessão do Tribunal do Júri da comarca de Aripuanã (a 1.002km de Cuiabá), no dia 23 de abril (terça-feira). Eles iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade. 

O crime foi cometido em janeiro de 2021, contra Márcio José da Silva. A esposa da vítima, Nathalia Haiana, a irmã dela, Larissa Pamela, e a mãe Maria Geralda ainda foram condenadas ao pagamento das custas e despesas processuais. Lougas e Mateus não precisarão pagar custas processuais, uma vez que foram representados pela Defensoria Pública e advogado dativo nomeado. 

O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, emprego de tortura e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Lougas foi condenado a 23 anos, oito meses e 20 dias por homicídio qualificado e sequestro/cárcere privado. Os demais condenados receberam a pena de 17 anos e quatro meses pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Atuou no plenário do júri o promotor de Justiça substituto William Johnny Chae. 

O crime ocorreu na estrada rural Salvação, em Aripuanã. Os acusados, “atuando em concurso de pessoas (…), visando objetivo comum (…), mataram a vítima Márcio José da Silva”, narra a denúncia. A vítima foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e transferida para Cuiabá, mas morreu dias depois. Segundo apurado nas investigações, no dia do crime Lougas e um adolescente foram até à casa do filho da vítima, Jonas Roberto Cardoso Silva, renderam-no e o obrigaram a levá-los até a casa do pai. 

Ao chegarem na casa de Márcio José da Silva, onde também estava a denunciada Nathalia (esposa), renderam a vítima e levaram pai e filho com mãos e pés amarrados para o local do crime, a estrada rural Salvação. Posteriormente, eles foram levados para dentro da mata, onde se iniciou uma série de torturas contra Márcio. Os agressores faziam perguntas referentes a supostos adultérios, agressões e maus tratos contra Nathalia e violação sexual da cunhada Larissa. A cada resposta em desacordo com o que esperavam, desferiam “chineladas” no rosto da vítima. 

Lougas e o adolescente então levaram Jonas de volta ao carro e retornaram para a mata onde estava Márcio, ocasião em que o adolescente disparou contra a vítima. Após o crime, eles foram até a casa de Maria Geralda, mãe de Nathalia, e avisaram que o “serviço estava feito”.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

Rio espera 1,5 milhão de pessoas em show da Madonna em Copacabana

© Rafael

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,5 milhão de pessoas no show da cantora Madonna, que acontecerá em Copacabana, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no dia 4 de maio (sábado). Um esquema, semelhante ao adotado anualmente nos eventos de virada de ano, foi anunciado pelas autoridades municipais, estaduais e federais, nesta quinta-feira (25).

De acordo com a prefeitura, a previsão é que Madonna suba ao palco às 21h45 e faça um show de duas horas de duração. O evento, no entanto, já deve começar às 19h, com a apresentação de DJs e se encerrar às 2h. Imagens e som dos espetáculos serão retransmitidos por 18 torres localizadas em frente e atrás do palco, que ficará localizado em frente ao Copacabana Palace.

Segundo a empresa municipal de turismo, a Riotur, estão confirmados 170 voos extras entre os dias 1º e 6 de maio, ligando o Rio a 27 destinos nacionais. Também é esperado um movimento 30% na rodoviária Novo Rio nos dias 3 e 4.

“A expectativa é que rede hoteleira chegue a 100% de ocupação [em Copacabana], que gire, na economia da cidade, mais de R$ 300 milhões, gerando emprego, renda. Que a gente possa entregar esse espetáculo da melhor forma possível, não só para nós, cariocas, mas para todo o mundo”, afirmou o presidente da Riotur, Patrick Corrêa.

Além do público em terra, são esperadas 226 embarcações, que poderão ancorar a uma distância de pelo menos 200 metros da orla, de acordo com a Capitania dos Portos.

Segurança

A Polícia Militar atuará com 3.200 policiais apenas no bairro de Copacabana e reforçará o patrulhamento no entorno do local e de áreas de trânsito de entrada e saída para a apresentação, como a estação Central do Brasil e o terminal rodoviário Gentileza.

Além das câmeras de reconhecimento facial que já são usadas normalmente no bairro, haverá 12 equipamentos extras, além de dois drones que também usam a tecnologia. A polícia estará em 18 pontos de acesso ao bairro e terá 18 locais de revista nos acessos à Avenida Atlântica, onde haverá detectores de metal. Não será possível acessar a orla com instrumentos perfurocortantes e nem com garrafas de vidro.

A Polícia Civil informou que reforçará, com 1.500 policiais, as delegacias da área de Copacabana e as unidades especiais de Atendimento ao Turista (Deat), de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Proteção à Mulher (Deam) e de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

As delegacias em Copacabana terão atendimento bilíngue. A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estará de prontidão, com seu esquadrão antibombas, caso seja necessária sua utilização.

Trânsito

O local terá bloqueio de trânsito já a partir das 7h de sábado, quando começa a interdição da faixa costeira da Avenida Atlântica. Às 18h, será vetado o acesso aos veículos particulares (inclusive carros de aplicativo). Às 19h30, o bloqueio será total, inclusive para ônibus e táxis.

O BRT (corredores de ônibus rápidos) e o VLT (bonde do centro da cidade) funcionarão 24 horas entre o sábado (4) e o domingo (5), permitindo conexões ao terminal rodoviário Gentileza, que terá ônibus partindo para Copacabana a partir das 13h de sábado. O retorno dos ônibus especiais para o terminal será de 0h às 4h de domingo.

O metrô funcionará as linhas 1 ligando normalmente a Uruguai a Jardim Oceânico e 2 conectando Pavuna diretamente a General Osório, sem necessidade de baldeação em Botafogo.

A parada mais próxima ao espetáculo, Cardeal Arcoverde, funcionará apenas para desembarque das 16h às 22h. As três estações de Copacabana funcionarão até as 4h. A partir de 0h, os locais  fora de Copacabana só funcionarão com desembarques.

Em relação à saúde, serão três postos de atendimento médico e 30 ambulâncias de terapia intensiva em Copacabana. Haverá 800 bombeiros, incluindo guarda-vidas, que estarão de prontidão para agir em variadas situações de emergência.

Fonte: EBC GERAL

Governo quer mais políticas públicas para indígenas em centros urbanos

© Marcelo Camargo/Agência

As políticas públicas voltadas à população indígena darão atenção especial aos chamados “indígenas em situação de contexto urbano”, grupo cada vez mais presente nas cidades, em especial na busca por estudo e trabalho. Muitos deles vivem dificuldades relacionadas à questão da mobilidade, uma vez que costumam transitar entre a cidade e a aldeia.

A preocupação foi manifestada pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ao programa Bom Dia, Ministra transmitido nesta quinta-feira (25) por veículos de rádio e TV da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Há cerca de 1,7 milhão de indígenas no Brasil, segundo o Censo 2022. Em 1991, eram 294 mil e, em 2010, esse número já estava em 897 mil. Caso se confirmem os percentuais observados nos censos anteriores, estima-se que metade da população indígena esteja em ambientes urbanos.

De acordo com declarações anteriores da ministra, o crescimento observado entre aqueles que se declaram indígenas se explica não apenas pelo aumento de crianças e jovens, mas também pelo maior sentimento de pertencimento entre indígenas que vivem em contexto urbano.

Durante o Bom Dia, Ministra desta quinta-feira, Sônia Guajajara revelou que há várias frentes de trabalho sendo desenvolvidas pelo Ministério dos Povos Indígenas, seja olhando para quem está nas aldeias, seja para quem está nas áreas isoladas e remotas, e também para os indígenas que estão em contexto urbano.

“Temos, no ministério, uma coordenação de indígenas em situação de contexto urbano. Ontem [quarta-feira, 24] mesmo tivemos a discussão com alguns representantes que estiveram no ministério, para pensarmos políticas que sejam adequadas para atender esses indígenas que estão nas cidades”, disse a ministra.

Segundo Sônia Guajajara, há um “número expressivo” de indígenas na cidade, em várias capitais, e em várias cidades maiores. “Precisamos realmente de políticas para esse povo que, muitas vezes, são excluídos das políticas universais. Não podemos pensar políticas como privilégio. Precisamos que elas sejam, de fato, específicas e adequadas para atender também essa população”, defendeu.

Marco Temporal

Quanto ao Marco Temporal, tese jurídica que reconhece como terra indígena apenas aquelas que estavam ocupadas ou em disputa na data de promulgação da Constituição, em 1988, a ministra disse que o instituto “nega o direito originário; não reconhece a ocupação tradicional dos povos indígenas; e exige ainda que os indígenas comprovem a presença física e ainda uma disputa por aquela terra no dia 5 de outubro de 1988”.

“Mas todos sabemos que muitos são os motivos que levaram os indígenas a não estarem em determinadas terras naquela data de 1988. Seja por expulsão, seja por doenças ou por retirada feita pela própria ditadura militar, período em que aconteceram muitas retiradas de indígenas de seus territórios. Indígenas que, com o tempo, reivindicam esse direito de ter o seu território tradicional de volta. Então, o Marco Temporal acaba excluindo muitas terras indígenas de serem devolvidas para seus povos”, acrescentou.

Para a ministra, essa causa precisa de um apoio mais amplo, não restrito às populações indígenas. “A gente precisa muito do apoio da sociedade e de todo mundo, para que possamos de fato enterrar de vez o Marco Temporal, e assim garantir a retomada, acelerando os processos de demarcação de terras indígenas no Brasil”.

Recursos

A ministra lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o recurso extraordinário e declarou o Marco Temporal como inconstitucional. “Mas, em seguida, o Congresso Nacional apresentou uma proposta de lei com esse mesmo tema. A Câmara e o Senado aprovaram. O presidente Lula então vetou o Marco Temporal integralmente, mas o Congresso derrubou os vetos do presidente Lula”, disse.

“O presidente Lula, então, não sancionou nem assinou a lei, que acabou sendo assinada pelo próprio Congresso Nacional, pelas presidências da Casa. Depois de sancionada, os partidos PSOL, Rede e o movimento indígena, por meio da Apib [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil], entraram com uma Adin [ação direta de inconstitucionalidade] no Supremo Tribunal Federal”, contextualizou a ministra.

“Essa ação foi para as mãos do ministro Gilmar Mendes que, surpreendentemente, em vez de colocar na pauta para julgamento como esperava o movimento indígena, publicou uma liminar suspendendo todos os processos de demarcatórios, até que a ação seja julgada pelo pleno do tribunal”, complementou.

* Colaborou Alex Rodrigues, da Agência Brasil

Fonte: EBC GERAL

Cleitinho critica gastos do governo federal com publicidade

Em pronunciamento no Plenário na quarta-feira (24), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou os gastos do governo federal com comunicação e publicidade. O parlamentar apresentou dados que, segundo ele, evidenciam o “desperdício do dinheiro público”. 

Cleitinho expôs uma lista que mostra o que seriam os gastos com publicidade de empresas estatais nos últimos 10 anos. E apontou que o Banco do Brasil despendeu quase R$ 9 bilhões; a Caixa Econômica Federal, R$ 4 bilhões, e a Petrobras, R$ 2,2 bilhões. Cleitinho ressaltou a falta de retorno efetivo desses investimentos e questionou a necessidade de tais despesas:

— Os Correios, que deram quase 600 milhões de prejuízo neste ano, agora, com publicidade, vão gastar R$ 380 milhões! Na lógica, não deveriam gastar nada, porque estão dando prejuízo! Você vai falar o quê lá, Correios? Vocês conhecem a Itaipu? Eu acho que se você perguntar a 99% da população brasileira, ninguém sabe. Sabem quanto a Itaipu gastou em cinco anos? Cem milhões com publicidade. É isso que eu quero mostrar para você e deixar bem claro que isso aqui já foi de outros governos e precisa acabar — argumentou.

Cleitinho destacou que, na sua opinião, existe “grande disparidade” entre os gastos com publicidade e a aplicação de recursos em áreas que necessitam de atenção de forma mais urgente. O senador também questionou os altos salários e benefícios concedidos a executivos de empresas estatais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Regras para setor de eventos devem ir a voto semana que vem, dizem líderes

O projeto que reformula os incentivos ao setor de eventos (PL 1.026/2024) deve ser pautado no Plenário do Senado na próxima semana. O assunto foi debatido nesta quinta-feira (25) por líderes partidários em reunião com o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco.

— É uma demanda do setor. Foi feito um acordo com o setor e eles querem que vote para ir para a sanção até 30 de abril para evitar que eles [os incentivos] caiam e tenham que voltar a pagar o imposto normalmente — afirmou o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA).

A proposta, aprovada pela Câmara na terça-feira (23), estabelece novas regras para o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto determina o teto de R$ 15 bilhões para os incentivos de abril de 2024 a dezembro de 2026. O projeto também reduz de 44 para 30 os tipos de serviços beneficiados atualmente.

A criação do Perse foi definida na Lei 14.148, de 2021, elaborada para socorrer o setor de eventos após os prejuízos durante a pandemia da covid-19. O governo determinou o fim do programa de forma gradual na Medida Provisória (MP) 1.202/2024, que também previa a reoneração da folha de pagamentos de empresas e a retomada da contribuição previdenciária de municípios.

Os temas foram divididos em três projetos de lei enviados pelo governo. O texto da MP, já aprovado na comissão mista, passou a tratar apenas de regras da compensação tributária. Na quarta-feira (24), o presidente do Senado disse que a relatora do PL do Perse será a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que também relatou o primeiro projeto sobre o programa, ainda durante a pandemia.

Segundo o senador Marcelo Castro (PI), vice-líder do MDB, o Plenário terá uma pauta “mais leve” na próxima semana. Ele afirmou que também deve ser votado o PL 2/2024, que concede incentivo tributário para a troca de equipamentos industriais. A O projeto, de autoria do Executivo, recebeu relatório favorável do senador Jaime Bagattoli (PL-RO) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Jaques Wagner também afirmou que pediu para ser pautado o pedido de urgência do PL das Vacinas (PL 826/2019), que prevê a vacinação de crianças nas escolas públicas. A proposta, da Câmara dos Deputados, foi aprovada na Comissão de Educação (CE) com voto favorável do relator, senador Marcelo Castro.

Congresso

Sobre a sessão conjunta do senado e da Câmara para a análise de vetos presidenciais, adiada na quarta-feira, os líderes acordaram a realização entre os dias 7 e 9 de maio. De acordo com Marcelo Castro, a data mais provável é quinta-feira, 9 de maio.

— Houve um acordo, um entendimento, um compromisso de todos os líderes de que essa reunião do Congresso Nacional muito provavelmente se dará na quinta-feira, dia 9, pela manhã, impreterivelmente. Há um acordo para a gente não adiar mais uma vez porque esse ano é um ano muito curto — explicou Castro.

Na reunião, o senador afirmou ter feito um apelo para que as lideranças do governo realizem as reuniões de negociação de acordos com “antecedência”, para garantir que a sessão seja realizada.

Com vetos polêmicos em relação ao Orçamento, a sessão foi adiada na quarta-feira por decisão dos líderes junto ao presidente Rodrigo Pacheco. Jaques Wagner negou, entretanto, que o adiamento tenha sido um pedido do governo. Segundo ele, a análise dos trechos rejeitados pelo Planalto faz parte do “processo normal da democracia”.

— É uma série de coisas que estão vetadas que querem derrubar e que membros do Senado apresentaram outros problemas. Então, por conta disso, a gente ficou a tarde toda [debatendo] e o presidente Rodrigo acabou adiando. É óbvio que, se depender do governo, o governo prefere que não se derrube vetos, mas não é só uma questão do governo — garantiu Jaques Wagner.

DPVAT

Sobre o projeto que reformula e substitui o antigo DPVAT (PLP 233/2023), Jaques Wagner explicou que o regime de urgência solicitado pelo governo pode acelerar a tramitação da proposta ao flexibilizar o prazo para pedidos de vista (mais tempo para análise).

— O que muda é que qualquer outro tipo de pedido de vista e etc, que poderia ser mais extenso, com o regime de urgência o presidente da CCJ tem um leque maior de opções que podem apressar para que ela possa ser votada — avaliou.

O texto estabelece o Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) e está em análise na Comissão de Constituição e Justiça. Segundo o senador, a aprovação do projeto faz parte do acordo para o pagamento de parte das emendas de comissão vetadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Orçamento deste ano.

Dos R$ 5,6 bilhões vetados por emendas, o governo articula recompor R$ 3,6 bilhões. Jaques Wagner afirma que isso seria viabilizado com o projeto do DPVAT, que altera o arcabouço fiscal (Lei Complementar 200, de 2023) e permite antecipar a liberação de crédito suplementar.

Quinquênio

A proposta de emenda à Constituição (PEC) 10/2023, que cria adicional de 5% sobre o salário de agentes públicos de carreiras jurídicas a cada cinco anos, deve sair da pauta na próxima semana. O texto foi aprovado na CCJ e está na fase de discussões no Plenário. Segundo o presidente do Senado, na semana que vem as sessões de votações serão semipresenciais e, por isso, a PEC não será pautada para a discussão.

— Como é remoto, não vamos colocar proposta de emenda à Constituição nenhuma [na pauta] nesse período — afirmou Rodrigo Pacheco em entrevista.

A proposta já foi discutida em duas sessões. As PECs passam por cinco discussões em Plenário antes de serem votadas em primeiro turno. Para ser aprovada, são necessários os votos de, no mínimo, três quintos dos senadores (49), nos dois turnos de deliberação. Para que a mudança constitucional se efetive, a proposta tem de ser aprovada nas duas Casas do Congresso.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Reforma propõe devolução de 50% em luz, água e gás a mais pobres

© Marcello Casal JrAgência

As famílias mais pobres ou inscritas em programas sociais poderão receber de volta 50% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) paga nas contas de luz, água, esgoto e gás encanado. A proposta consta do projeto complementar de regulamentação da reforma tributária, enviado na quarta-feira (24) à noite ao Congresso.

Em relação ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado pelos estados e pelos municípios, a devolução ficará em 20% sobre as contas desses serviços. O ressarcimento também beneficiará apenas famílias de baixa renda. No caso do botijão de gás, a devolução será de 100% da CBS e 20% do IBS.

Chamado de cashback (ressarcimento de tributos em dinheiro), o mecanismo foi aprovado na emenda constitucional da reforma tributária para tornar mais progressiva a tributação brasileira, com os mais pobres pagando proporcionalmente menos impostos em relação aos mais ricos. O cashback permite que benefícios tributários se concentrem na população de baixa renda, sem que também sejam usufruídos pelos mais ricos.

Faixa de renda

A regulamentação do cashback estabeleceu que a devolução de tributos beneficiará famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e as inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Quem estiver em uma dessas duas categorias será automaticamente incluído no programa.

O projeto de lei complementar também prevê a possibilidade de que o cashback seja estendido a outros produtos, com devolução de pelo menos 20% da CBS e 20% do IBS. O projeto, no entanto, não detalhou sobre quais itens o mecanismo poderia incidir. Os percentuais de ressarcimento poderão ser elevados, dependendo de lei ordinária.

No caso do gás encanado, água e esgoto, a devolução dos tributos será automática, por meio de descontos nas contas. Para os demais produtos, caberá à Receita Federal coordenar o ressarcimento, que deverão ser aproveitados em até dois anos após a compra.

Programas locais

Pelo texto entregue ao Congresso, o governo federal, os estados e os municípios poderão criar programas próprios de cashback. Alguns estados, como o Rio Grande do Sul, têm mecanismos de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras de alimentos à população de baixa renda.

O projeto, no entanto, veda que o mecanismo beneficie produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente sobre os quais incidirão o Imposto Seletivo. O governo propôs que a sobretaxação afete produtos como cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos e embarcações poluentes, petróleo, gás natural e minério de ferro.

Saneamento

Durante a tramitação da reforma tributária, no ano passado, o Senado incluiu o setor de saneamento no regime especial, que permitiria às empresas do segmento pagarem menos impostos. No entanto, na segunda votação na Câmara dos Deputados, o benefício caiu, para evitar o fatiamento da proposta e a necessidade de uma segunda votação no Senado.

Nos últimos meses, as empresas de saneamento pediram a inclusão das contas de água e esgoto no regime de cashback. As companhias argumentam que a devolução dos tributos ampliará o acesso à água encanada e esgoto pela população de menor renda.

Fonte: EBC Economia

Ex de Lucas Buda, comemora marco impressionante nas redes sociais: ‘Bilhão’

Mesmo sem participar do “BBB 24“, Camila Moura, ex-esposa de Lucas Henrique, fez um grande sucesso entre o público do reality. Tanto que, na última quarta-feira (24), a professora usou suas redes sociais para celebrar um marco impressionante que conquistou nas redes.

Através de seus stories, Camila publicou um print do grupo que tem com sua equipe de assessoria e mostrou que havia acabado de ter um bilhão de impressões em sua conta no Instagram: “Tô muito feliz, meu Deus, tu és maravilhoso! Vocês têm noção que eu alcancei a marca de 1 bilhão de impressões?”.

“Sério, sou muito grata a deus e a todos vocês que me acompanham e me dão força aqui. Isso tudo é muito novo para mim, e vocês estão tornando isso cada vez mais especial! Obrigada 1 bilhão de vezes”, completou ela no post.

Vale lembrar que Camila ficou famosa após seu ex-marido entrar no “BBB 24“. Em certo momento do confinamento, o ex-brother começou a dar em cima de Giovanna Pitel, o que causou ciúmes em sua, até então, esposa, que usou as redes para desabafar e anunciar o fim do casamento. As proporções foram ficando cada vez maiores a ponto de, em certo momento, Camila contabilizar mais seguidores do que Lucas, que era quem estava no programa. Confira:

Fonte: TOP FAMOSOS

Ivy Moraes e Arthur Picoli curtem viagem juntos no Nordeste: ‘Novo casal? Será?’

Tá rolando? Ivy Moraes escolheu o Nordeste para celebrar 32 anos e ao que tudo indica, ela não está sozinha. A ex-BBB estaria acompanhada de outro ex-BBB, Arthur Picoli.

Fonte: TOP FAMOSOS

Governo de MT estabelece força-tarefa e intensifica ações de prevenção e combate aos incêndios florestais

Crédito - Michel Alvim/Secom-MT
Protocolo inédito do Governo de Mato Grosso e a Associação Mato-grossense de Municípios (AMM) irá reforçar a integração entre Estado e Prefeituras nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais. O documento foi assinado nesta quinta-feira (25.04), na sede da AMM, em Cuiabá.

“Com este protocolo assinado hoje, teremos um combate mais eficiente e vamos garantir o fortalecimento do trabalho preventivo, que é fundamental para que, durante o período proibitivo do uso do fogo, Mato Grosso possa ter uma redução dos focos de calor e, consequentemente, dos incêndios florestais”, destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges.

“Só vamos conseguir avançar na prevenção e no combate de incêndios florestais nos três biomas de Mato Grosso se trabalharmos juntos. O município não consegue agir sozinho, por isso fazemos essa integração. Será uma força-tarefa para evitar que neste ano os grandes incêndios florestais assolem Mato Grosso”, pontuou o presidente da AMM, Leonardo Bortolin, prefeito de Primavera do Leste.

O protocolo de intenções foi assinado pelas Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública, Corpo de Bombeiros Militar, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e AMM. O documento estabelece cooperação mútua, visando a integração das atividades de preparação, prevenção e resposta a incêndios florestais.

“Nova Bandeirantes já é parceiro do Corpo de Bombeiros há três anos, o que resultou na redução de focos de calor em 67% entre 2022 e 2023. Esse protocolo será fundamental entre município, Corpo de Bombeiros e Sema, e vem para fortalecer ainda mais nossa parceria”, afirmou o prefeito de Nova Bandeirantes, César Augusto Périgo.

O documento também prevê que as prefeituras criem salas de monitoramento de incêndios florestais e realizem a contratação de brigadistas municipais por um período de quatro meses. A capacitação destes profissionais ficará sob a responsabilidade do Corpo de Bombeiros.

Presidente do TCE, o conselheiro Sérgio Ricardo destacou o trabalho realizado pela corporação no combate aos incêndios florestais em todo o Estado. Ele também afirmou que a redução de incêndios e desastres é possível por conta das forças de segurança de Mato Grosso.

“Admiro o trabalho do Corpo de Bombeiros. Esta é uma das instituições de maior credibilidade no nosso Estado e país. Visitei e conheci o trabalho maravilhoso feito pela corporação. Se acontece a diminuição de incêndios e desastres, é graças ao trabalho do Corpo de Bombeiros”, disse.

Já a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos do Meio Ambiente da Sema, Lilian Ferreira dos Santos, reforçou que desde 2019 o Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 240 milhões em ações de prevenção e combate aos incêndios florestais.

“Estou na secretaria há 26 anos e tenho acompanhando o desenvolvimento e investimento realizado pelo Governo do Estado desde 2019. É um aumento significativo que garante um Estado preparado para combater, fiscalizar e prevenir os incêndios florestais”, destacou.

Período proibitivo de uso do fogo

Neste ano, o período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.

Fonte: Governo MT – MT

Comissão aprova exclusão da cobrança do Difal dos contribuintes inscritos no Simples

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que retira a previsão legal de cobrança do diferencial de alíquota de ICMS (Difal) dos contribuintes inscritos no Simples Nacional que adquirem mercadorias em outros estados destinadas a posterior saída (ou seja, operação sem encerramento da tributação).

Hoje, os micro e pequenos negócios que adquirem mercadorias em outras unidades da Federação, para industrialização ou revenda, estão sujeitos ao recolhimento antecipado do ICMS, de montante correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

A medida está presente no Estatuto da Micro e Pequena Empresa desde 2008. A ex-deputada Paula Belmonte (DF), autora do Projeto de Lei Complementar (PLP) 176/19, afirma que a antecipação do Difal representa uma bitributação, porque o valor pago não pode ser deduzido posteriormente do ICMS que será recolhido com base na alíquota única do Simples.

Discriminação
O relator do projeto, deputado Helder Salomão (PT-ES), concordou com a justificativa. “Obviamente que se tem uma discriminação tributária contra a microempresa, quando se lhe aplicam a mesma legislação do contribuinte do imposto não enquadrado no regime especial”, disse.

Salomão afirmou ainda que em 2021 o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a validade da antecipação, o que torna necessária a revogação da regra do Estatuto da Microempresa, “na intenção de dirimir as controvérsias”.

No seu parecer, o relator recomendou ainda a rejeição dos dois projetos que tramitam apensados ao PLP 176/19 (PLP 89/21 e PLP 36/22), que preveem basicamente a mesma medida.

Próximos passos
O PLP 176/19 será analisado agora nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

Projeto aprovado reforça que ressarcimento por violência doméstica deve ser pago com bens do agressor

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5906/23, que obriga o cônjuge ou companheiro agressor a ressarcir a mulher vítima de violência doméstica com a sua parte da divisão dos bens. 

A proposta inclui a regra no Código Civil. A Lei Maria da Penha  já garante que o ressarcimento de mulher vítima de violência não poderá impactar seu patrimônio ou de seus dependentes.

Segundo o deputado Jonas Donizette (PSB-SP), autor do projeto, a ideia é “explicitar” essa orientação no Código Civil.

O parecer da relatora, deputada Silvye Alves (União-GO), foi favorável ao texto. “Nada mais justo, para a mulher que foi agredida pelo cônjuge ou companheiro, que o autor do ato ilícito pague sozinho pelos danos causados.”

“Os agressores têm que aprender: além da violência física, psicológica, patrimonial, moral e sexual causada por seus atos, os recursos do seu bolso pessoal também serão afetados pelo ato ilícito praticado contra as mulheres, cônjuges ou companheiras”, reforçou Silvye Alves. 

Próximos passos
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

Polícia Militar prende suspeito, apreende adolescente e recupera veículos roubados

Um adolescente de 17 anos foi apreendido e um homem foi preso em flagrante na noite desta quarta-feira (24.04), suspeitos por roubo e direção perigosa em Sinop (500 km de Cuiabá). As equipes recuperaram um veículo Honda Civic e um Fiat Argo que haviam sido levados pela dupla. 

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais militares do 11º Batalhão receberam informações sobre roubo a uma residência na Rua Rachel de Queiroz. Segundo a denúncia, três homens armados renderam três vítimas e roubaram os dois veículos. Sob ameaças, o trio ainda exigiu uma transferência bancária no valor de R$ 1.642,00. 

Após a denúncia, as equipes intensificaram o policiamento na região e flagraram o suspeito de 18 anos no Fiat Argo trafegando próximo à Avenida das Figueiras. Ao perceber aproximação dos policiais, o homem fugiu em alta velocidade, dando início a uma perseguição policial. 

A equipe da Força Tática realizou um bloqueio a fim de conter o motorista, que tentou avançar contra os policiais. Posteriormente, os militares efetuaram disparos contra o pneu traseiro do veículo, sendo feita a prisão do suspeito na Avenida André Maggi. 

Já em um outro ponto da região, na Avenida Magda Cassia Pissinati, policiais militares do Raio identificaram o segundo suspeito andando no veículo Honda Civic, também em alta velocidade. 

Durante a fuga, o adolescente bateu com o veículo em um outro carro, causando danos materiais em ambos e sendo apreendido em seguida. Até o momento, o terceiro suspeito não foi localizado.

Com a dupla, os policiais apreenderam um simulacro de arma de fogo, R$ 570 em espécie, dois notebooks, três relógios, dois aparelhos celulares e um perfume. Os objetos também teriam sido roubados da residência. 
 

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

Comissão aprova projeto que permite consórcio entre escritórios de advocacia

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3716/19, que permite sociedades de advogados firmem entre si consórcio para prestação de serviços jurídicos, com a delimitação do âmbito de atuação e das responsabilidades de cada parte. A proposta muda o Estatuto da Advocacia.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação. Ela entende que a formação de consórcios entre escritórios de advocacia aumenta  eficiência e a qualidade dos serviços prestados, reduz custos e amplia a cobertura geográfica de atuação dos participantes.

“A aprovação do projeto representará um importante avanço para o sistema jurídico, permitindo que os escritórios de advocacia se adaptem às novas demandas do mercado e ofereçam serviços de melhor qualidade aos clientes”, disse Laura Carneiro.

A proposta foi apresentada pela ex-deputada e atual senadora Dorinha Seabra Rezende (União-TO).

Próximos passos
O PL 3716/19 será analisado agora, em caráter conclusivo, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão aprova projeto com desconto no IR para doações a fundos que protegem a mulher

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2887/23, que concede desconto no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para os contribuintes que fizerem doações a fundos controlados por conselhos municipais, estaduais e nacional de direitos da mulher e para ações de combate à violência doméstica.

Essas doações poderão ser deduzidas até o limite de 3% do Imposto de Renda devido apurado na declaração. No geral, o desconto no IR, incluindo outros tipos de doações, pode chegar a 6%.

O benefício não se aplicará a contribuintes que utilizam o desconto simplificado ou apresentem a declaração do IRPF fora do prazo.

Ainda segundo a proposta, apresentada pelos deputados do PT Carol Dartora (PR) e Welter (PR), as doações deverão ser feitas em dinheiro e não excluirão outros benefícios aos quais o contribuinte tem direito.

Parecer favorável
O parecer da relatora, deputada Ana Pimentel (PT-MG), foi favorável à proposta. Ela cita dados de estudo divulgado em março de 2023 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrando que, no Brasil, ocorrem 822 mil casos de estupro por ano, ou 2 estupros por minuto. 

“Esses dados exigem de nós, parlamentares da Câmara dos Deputados, o compromisso com a mudança efetiva e concreta da situação atual”, disse Ana Pimentel. “As mulheres brasileiras não podem continuar vivendo suas vidas sob o risco e o medo de serem violentadas, e os responsáveis pelo Poder Público não podem continuar repetindo que não dispõe de recursos para enfrentar o problema”, avaliou. 

Próximos passos
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão aprova pagamento de valor adicional na bolsa estudantil para mães chefes de família

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou proposta prevendo acréscimo de 50% no valor da bolsa estudantil recebida pela aluna provedora de família monoparental. 

Além disso, a proposta estabelece que a aluna mãe solo terá prioridade na oferta de vagas em creches públicas. 

O texto aprovado é o substitutivo  da relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), ao Projeto de Lei 794/23, da deputada Dandara (PT-MG). 

Adaptação pontual
A autora propôs a inclusão da medida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), para garantir que mães solo tenham acesso e permanência nas instituições de ensino sem que com isso se sobrecarreguem com jornadas triplas ou até mesmo quádruplas de trabalho.

A relatora concorda com a medida, mas discorda de que a LDB seja a norma mais adequada para inserir a medida, preferindo propor uma lei autônoma. 

Jack Rocha ressalta que se trata de uma adaptação pontual de programas que já existem. “São as bolsas já existentes, destinadas a alunas nas mais variadas situações, que serão aumentadas no caso muito específico de serem elas provedoras de famílias monoparentais”, explicou.  

Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

Comissão aprova mudança de nome de estatal responsável pelo monopólio nuclear

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que retoma o nome Nuclebrás/Indústrias Nucleares do Brasil S.A. Hoje, a estatal usa o nome INB/Indústrias Nucleares do Brasil S.A. O nome Nuclebrás foi usado até 1988.

Empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a INB exerce monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares. O monopólio estatal é previsto na Constituição.

“O retorno para Nuclebrás será vital para criar uma marca forte, que melhor identifique a atividade que desenvolve, o que facilitará o seu posicionamento no mercado global”, disse o relator, deputado Rodrigo de Castro (União-MG), que deu parecer favorável ao Projeto de Lei 5563/23.

História
A proposta é do deputado Julio Lopes (PP-RJ). Ele avalia que o uso da sigla INB não indica as “relevantes atividades exercidas pela empresa”.

“A criação de uma marca forte é importante neste momento de transição energética, em que a energia nuclear deverá ter um papel preponderante na redução da emissão de gases de efeito estufa em todo o mundo. Trata-se de oportunidade ímpar para o crescimento da empresa, o que ajudará a fomentar o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil”, afirma.

Próximos passos
O PL 5563/23 será analisado agora, em caráter conclusivo, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados