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Acusada de furtar o próprio passaporte, cuiabana está há dias retida em Paris

Gazeta Digital

Família da cuiabana Elizabeth Campos Cardoso, 55, tem travado uma verdadeira luta para provar a inocência da parente e conseguir o retorno dela ao Brasil, pois está há 6 dias na França sob acusações de roubo sobre o próprio passaporte.

A brasileira estava em Dublin, capital da Irlanda, e passaria dois dias em Paris, na França, para visitar amigos no sábado (20), de onde pretendia pegar um voo para retornar ao Brasil na segunda-feira (22). Contudo, ao adentrar no aeroporto de Charles de Gaulle, a viagem se tornou um verdadeiro pesadelo.

De acordo com informações dos familiares, chegando na imigração para entrar em Paris, a mulher foi informada pela polícia de que o seu passaporte constava como roubado ou extraviado na data de 24 de agosto de 2023 em Portugal. Porém, Elizabeth nunca esteve em Portugal e nem mesmo teve o passaporte furtado, estava inclusive com ele em mãos no momento. Desde então tem sido tratada como criminosa no país.

Segundo Fernanda Baia, que é sobrinha de Elizabeth, a mulher foi isolada pela polícia francesa e perdeu as formas de comunicação naquele momento, o que causou desespero e angústia aos familiares, que, desde, então tentam providenciar seu retornou ao Brasil. “Eles mantiveram ela numa sala onde fizeram ela desligar o telefone, fizeram ela passar por humilhações. Ela ficou retida nesse lugar por 9 horas, sem comunicação nenhuma com a família, foi um desespero total. Transferiram ela para a Cruz Vermelha, que é um prédio ao lado do aeroporto lá, e estão mantendo ela lá até hoje”, conta.

Conforma a filha de Elizabeth, Karoline Cardoso, a Polícia Federal chegou a emitir uma declaração de que o passaporte da cuiabana é válido, o que não foi o suficiente para que as autoridades francesas revertessem a situação. Entre informações confusas e desencontradas, a família soube que o nome de Elizabeth oi inserido no cadastro da Interpol e posteriormente retirado, sem mesmo informarem o motivo disso.

Além de Elizabeth nunca ter estado em Portugal, nem mesmo durante conexão de voo em toda a vida, segundo a filha, o suposto boletim de roubo do passaporte de Elizabeth informado pelas autoridades francesas não foi apresentado à família. A filha diz que a mãe nem mesmo teve suporte de tradutor para se comunicar no local e teme que a situação se prolongue e que a mãe seja presa sem ter cometido crime algum.

Outra sobrinha de Elizabeth, Jessica, conta que na quarta-feira (24) ela passou por uma audiência, onde a juíza determinou que o consulado brasileiro em Paris emita um documento para que possa deixar o país. No entanto, a família critica a falta de empenho que o consulado tem dado ao caso, que vão desde dificuldades com a comunicação até desencontros de horários para embarque em novo voo que faria seu retorno ao Brasil.

“Estamos em contato com o consulado desde o dia do ocorrido (20) e não tivemos nenhum amparo, somente hoje eles foram até o aeroporto. Ontem nos pediram para emitir nova passagem e emitimos uma passagem para ela embarcar hoje e mesmo assim não a embarcaram”, relata.

Elizabeth deveria ter retornado ao Brasil, mas atrasos dos responsáveis pelo seu embarque a fizeram perder o voo e está retida novamente sem telefone. 

Segundo Fernanda, no momento, Elizabeth continua no prédio da Cruz Vermelha e foi informada por telefone que a previsão do novo voo dela é para amanhã, sábado (27), às 10 horas, contudo temem que a mesma situação ocorra novamente.

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“A gente solicitou um documento oficial deles falando que Elizabeth está confirmada para o voo amanhã das 10 horas da manhã da Air France, e eles não querem emitir documento, eles falaram que não querem se comprometer, e aí a gente fica à mercê da polícia francesa, com essa incerteza, de vai ou não vai, porque fizeram a mesma coisa ontem com a gente. Eu tenho o e-mail do consulado dizendo que ela ia embarcar hoje e não embarcou”, afirma.

O site, tentou contato com o Consulado Brasileiro em Paris, mas até o momento não obteve retorno. 

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