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Médico delatou esquema que desviou R$ 87 milhões em prestação de serviços à Saúde de MT

Repórter MT

O esquema que desviou R$ 87 milhões por meio de prestação de serviços à Secretária Municipal de Saúde de Sinop (500 km de Cuiabá), investigado pela Operação Cartão-Postal, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), na manhã desta quinta-feira (19), foi resultado de uma colaboração premiada de um médico no município, que participou das fraudes.

De acordo com as investigações, a organização criminosa foi instalada junho de 2022.

Na decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que autorizou a operação, consta que a primeira colaboração do delator aconteceu em fevereiro deste ano.

Durante o interrogatório, ele admitiu que integrou uma organização criminosa no fim do ano passado e que repassou entre os meses de novembro de 2022 e janeiro de 2023, o montante de R$ 877 mil a Hugo Castilho, um dos donos do Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP).

Vale lembrar, que Hugo teve o mandado de prisão cumprido contra ele durante a operação. O instituto é uma organização social responsável por gerenciar as unidades de Saúde de Sinop.

Segundo o delator, a empresa de sua propriedade firmou contratado com a IGPP em outubro do ano passado para fornecer um corpo de médicos plantonistas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), policlínica e Corpo de Bombeiros de Sinop.

Pelo serviço, a empresa receberia o montante de R$ 1,3 milhão mensais do IGPP. Ele explicou ainda que os contratos firmados eram superfaturados.

“Isso está explícito para todo mundo (…). Recebe-se R$ 1.700,00 (por plantão) e paga R$ 1.200,00 (para o médico), tem R$ 500,00 aí que está desaparecido, tá em algum meio. Uma OS [organização social] não pode ter lucro”, disse.

O primeiro pagamento realizado pela IGPP ocorreu em novembro do ano passado. Pelo serviço dos médicos e impostos (R$ 1,015 milhão), sobraram entre R$ 335 mil e R$ 340 mil.

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Foi quando Hugo Castilho lhe procurou e teria exigido a “devolução” de R$ 200 mil. Por medo de perder o contrato, ele explicou que aceitou fazer as devoluções, que eram realizadas por meio de Pix (transferências diretas) e TED, em valores menores que R$ 50 mil.

O delator afirmou que rompeu com Hugo após o grupo tentar se instalar em Cuiabá.

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