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Envenenamento de gatos intriga moradores e revolta ativistas

Agitos Mutum

Ao menos 25 gatos foram envenenados em seis condomínios de Cuiabá desde o início de julho. A situação tem assustado e gerado revolta entre moradores e ativistas da causa animal, que registraram boletins de ocorrência na Polícia Civil.

Em entrevista, o ativista Marlon Figueiredo afirmou que em seu canal de contato com a população começou a receber muitas denúncias sobre as mortes dos gatos, alguns domésticos e outros que eram cuidados pela comunidade.

“É triste a realidade da causa animal aqui. Os protetores, ongs e moradores ficam estarrecidos porque é como enxugar gelo. Todo dia tem gato morto aqui. Os moradores colocam comidas para os gatos nas ruas. Aí vai um infeliz e coloca veneno”, lamenta.

Após coletar todas as informações, ele constatou que a situação tinha saído do controle quando percebeu que houve ocorrências semelhantes em oito condomínios diferentes. Assim, Marlon orientou que os moradores registrassem boletins de ocorrência sobre os crimes.

“Enquanto não houver fiscalização e punição, não vai parar. As denúncias começaram a chegar através do WhatsApp. Eu falava para fazer B.O., ligar para a Secretaria de Bem-Estar Animal, mas infelizmente não é tomada nenhuma providência”.

Segundo Marlon, foram confirmadas 25 mortes, ocorridas no Condomínio Residencial Tuiuiú (6), Residencial Padova (6), Residencial Wantuil de Freitas (4), Serra Azul (4), Morada do Parque (3) e Diana da Serra (2).

“No condomínio Morada do Parque tem um morador que manda no grupo de WhatsApp dos moradores mensagens estimulando o ódio aos gatos, dizendo que precisa matar, colocar no porta-malas e sumir com eles”, continuou.

“Ninguém é obrigado a gostar de gato, mas respeitar é obrigação de todos. Se você não é capaz de afagar, não maltrate. Esses bichinhos já sofrem demais nas ruas”.

Marlon ainda afirmou que apesar de acionar os órgãos responsáveis para investigar os crimes de maus-tratos, há descaso e demora em atender as ocorrências.

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“A gente aciona a Dema (Delegacia de Meio Ambiente). Ela vai até o local […] e muitas vezes eles dão a denúncia como improcedente, porque demoram a chegar ao local”.

“Muitas vezes, o animal que já está morto, não tem como guardar. A perícia tinha que ser feita imediatamente. Então, existe um descaso do poder público, das autoridades, até mesmo por falta de efetivo”.

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