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Crime organizado está comprando terras e expandindo atuação, diz comandante da PM

Repórter MT

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, disse em conversa com jornalistas que o crime organizado passou a atuar também adquirindo e explorando ilegalmente propriedades rurais. O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) já vem alertando há alguns meses que as facções criminosas têm marcado presença em atividades extrativistas ilegais tais como garimpo, grilagem de terras e o comércio clandestino de madeira.

“Veja bem, o crime organizado já está entrando em todas as vertentes. E quando a gente fala que o crime organizado também adentrou a questão ambiental é porque com o lucro desses bandidos eles estão comprando áreas, propriedades rurais e para isso eles estão realmente cometendo crimes, danos ambientais”, disse Mendes.

Apesar de a maior parte desses crimes ser cometido no âmbito federal, o comandante-geral da PM assegurou que as forças de segurança do estado trabalham em parceria com o Ministério Público, por meio do Gaeco Ambiental, para investigar e responsabilizar os criminosos.

Um dos alvos desses grupos são as terras indígenas. Em junho de 2023, a Polícia Federal e o Exército apreenderam e destruíram maquinários e utensílios usados para cometer crimes ambientais na Terra Indígena Sararé, em Vila Bela da Santíssima Trindade.

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Em entrevista para a Agência Brasil, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que os serviços de inteligência do organismo identificou a ação de facções criminosas na exploração ilegal de recursos ambientais no Brasil. Segundo ele, é uma forma de lavar dinheiro e conseguir recursos para manter o tráfico de drogas e armas.

“A gente tem percebido que essas atividades passaram a exercer uma atração de facções criminosas. Elas servem, ao mesmo tempo, como forma de lavagem de dinheiro, por meio do garimpo ilegal, por exemplo, mas também como fonte de capitalização desses grupos, já que o tráfico internacional de drogas demanda grande investimento de operação”, explicou.

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