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Ministro anuncia fim do preço em paridade de importação na Petrobras

 Alexandre Silveira (PSD-MG)
Reprodução/TV Senado – 06.12.2022

Alexandre Silveira (PSD-MG)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou nesta quarta-feira (5) que irá dar fim à política de preços em paridade de importação (PPI) na Petrobras. Segundo ele, a nova conduta da companhia permitirá redução entre R$ 0,22 e R$ 0,25 no preço do litro do diesel.

Por meio do PPI, diretriz adotada em 2016, a estatal era obrigada a reajustar o preço do combustível no mercado interno de acordo com a variação do preço do barril de petróleo e da cotação do dólar, entre outros parâmetros.

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Silveira classificou a política atual da empresa de “verdadeiro absurdo” e prometeu criar o PCI, Preço de Competitividade Interno.

“O tal PPI [Preço por Paridade de Importação] é um verdadeiro absurdo. Nós temos que ter o que eu tenho chamado de PCI, Preço de Competitividade Interno”, disse em entrevista à GloboNews.

A previsão é que a mudança ocorra apenas depois do dia 27 de abril, quando está marcada a assembleia geral que nomeará os novos conselheiros, indicados pelo governo, assim como oficializará a presidência de Jean Paul Prattes.

“A partir daí, o equilíbrio entre o conselho e a diretoria vai visar buscar a implementação dessa nova política de preço”, afirmou Silveira.

O ministro voltou a prometer a criação de um “colchão tributário” para amortecer possíveis crises no mercado de combustíveis. Segundo Silveira, a empresa precisa ter postura “de mercado” que promova a competição, mas preservando “o consumidor da volatilidade do preço dos combustíveis”.

Prattes, quando senador, apresentou um Projeto de Lei nesse sentido ao Senado.

“A Petrobras vai continuar sendo respeitada na sua governança, vai continuar sendo respeitada na sua natureza jurídica. Mas nós vamos exigir da Petrobras, como controladores da Petrobras, que ela respeite o povo brasileiro. Que ela cumpra o que está nas Lei das Estatais e na Constituição Federal, sua função estatal, que é criar um colchão de amortecimento nessas crises internacionais de preço dos combustíveis”, disse.

“Isso vai resolver o problema definitivo quando a gente tiver uma crise internacional? Não. Não vamos iludir ninguém, nós vamos estar sempre suscetíveis às questões da volatilidade internacional. Mas a Petrobras tem sim muito para poder contribuir com a questão social brasileira”, continuou.

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) anunciou no domingo (2) que irá cortar em 1 milhão de barris diários na produção a partir de maio, o que deve produzir um salto no preço do barril de petróleo. Nessa semana, o preço do barril Brent opera próximo a US$ 84.

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“Simplesmente porque o preço do barril de petróleo baixou de US$ 70, ela disse que vai diminuir a sua produção em 10 milhões de barris exatamente para que o preço volte a ficar acima de US$ 80, criando assim uma expectativa de aumento do preço dos combustíveis”, afirmou Silveira.

Fonte: Economia

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