Gazeta Digital
Trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que atuam no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), aderiram à greve nacional e paralisaram as atividades a partir desta segunda-feira (6). A decisão já tinha sido tomada na sexta-feira (3) e a empresa responsável foi comunicada. Lideranças estão reunidas nesta manhã na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tratar das demandas na categoria.
O movimento paredista espera a adesão de grande parte dos funcionários. Conforme apurado pelo site, a paralisação reúne em torno de 80% dos trabalhadores. Ao todo, 18 estados e o Distrito Federal (DF) aderiram à greve nacional.
Segundo nota do comando de greve, a decisão envolve o ACT 2024/2025, onde o governo apresentou reajuste abaixo do requisitado pela classe.
De acordo com Joilson Ruas, diretor da Secretaria dos Empregados em Empresas Públicas do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), a principal reivindicação está no índice de reajuste, que segundo a categoria, está abaixo do esperado.
“A briga está no reajuste, porque as cláusulas sociais nós temos acordo, a controvérsia está no índice de reajuste que está muito abaixo do que a gente espera”, disse Joilson Ruas.
Várias faixas de protesto foram colocadas em frente ao hospital, onde os servidores pedem “basta ao descaso” e cobram melhores condições e respeito na unidade de saúde.
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Nota oficial do movimento divulgada à imprensa orienta para aqueles que necessitem de tratamento médico não procure o Hospital Júlio Müller, tendo em vista a paralisação. Pacientes da Capital e interior são atendidos no local.
Confira a nota:
O comando de greve pede que pessoas que necessitem de tratamento, evitem ir ao Júlio Muller uma vez que serão atendidas apenas pessoas com consultas agendadas do interior. Os que se encontram internados terão procedimentos continuados.
