O senador Jayme Campos (União Brasil) negou que o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato a senador, tenha sido “empurrado” para fora do grupo do governador Mauro Mendes (União).
A declração foi dita à imprensa pelo próprio Neri, que se aliou, junto com o senador Carlos Fávaro (PSD), à federação Brasil de Esperança (PT, PV e PCdoB), encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lá, conseguiu garantir a pré-candidatura ao Senado.
No grupo de Mendes, a tendência é de apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
“Ninguém foi chutado. Foram tratados de forma respeitosa. Fica esse esclarecimento para que não paire no ar de que o Mauro, o Jayme ou qualquer que seja, expulsou ou empurrou. Não é verdade”, afirmou Jayme.
“Todas as medidas possíveis para manter o grupo unido nós fizemos, mas aqui não está esfacelado. Aqui está mais forte do que você pensa. Vamos ganhar a eleição”, acrescentou.
Jayme contou que teve uma reunião com Neri na última quinta-feira (14) para apresentar a proposta de palanque aberto, que seria composto por Fagundes, Natasha Slhessarenko (PSB) e ele.
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Segundo o senador, o parlamentar teria concordado com essa definição, porém, um dia após a reunião, se encontrou com Lula para fechar a aliança com a federação de esquerda.
“Não fomos nós que empurramos. Ele é um belo companheiro, gostaria imensamente [que estivesse junto], mas política é aquela velha história, não tem espaço, não tem acomodação, vai espremendo e alguém vai ter que espirrar”, afirmou.
