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Bióloga teria sido incentivada a fugir após atropelamento

Gazeta Digital

Testemunho do técnico de som Mogar Meirelles, durante audiência sobre o atropelamento de jovens em frente à boate Valley Club, aponta que a bióloga Rafaela Screnci, que figura como ré no caso, teria sido incentivada a fugir do local após o crime.

O apontamento foi feito pelo técnico no início da tarde desta terça-feira (31). Na data, a Justiça ouviu diversas testemunhas sobre o acidente, que matou Myllena de Lacerda Inocêncio e Ramon Alcides Viveiros e feriu a jovem Hya Girotto Santos.

O acidente foi registrado em 23 de dezembro de 2018. Contudo, neste ínterim, nenhuma das partes foi ouvida em juízo.

Ao relembrar os eventos daquele dia, o técnico afirmou que estava conversava com um amigo em um estacionamento próximo à avenida Isaac Póvoas quando notou um carro descendo a via em alta velocidade.

O carro, um carro Renault Oroch, era dirigido pela bióloga. E, conforme relatado pelo técnico, atropelou os jovens e lançou os corpos ao ar. “Eu vi. Espalhou um monte de gente e a caminhonete não parou”, apontou ao recordar a cena.

Ainda sobre o dia, o técnico afirmou que o carro da bióloga apresentava um forte cheiro de vômito e relatou também que Rafaela Screnci apresentava olhar aéreo e se movimentava aparentando estar bêbada.

Em um dado momento, o técnico apontou que amigos da bióloga teriam dito para que ela fugisse do local. Contudo, desorientada, Rafaela Screnci não teria entendido inicialmente que atropelou as vítimas.

“Quando vinham amigos falando pra ela fugir, ela perguntava (fugir)’por que?'”, disse. No momento em que teria percebido que atropelou as vítimas, a bióloga teria se sentado na calçada e começado a chorar.

Ao longo dos depoimentos, outras pessoas também relataram que a ré estava em visível estado de embriaguez. Exemplo disso se deu nas afirmações do soldado Lyndolfo Tiago Oliveira Leite, que disse que Rafaela precisou de ajuda para entrar na viatura, além de apresentar olhos vermelhos e fala arrastada.

Outro ponto levantado por parte das testemunhas diz respeito ao desrespeito na travessia de pedestres, apontando que muitas pessoas não atravessavam a pista no local indicado pela faixa, principalmente em saídas de festas do local.

A parcela das testemunhas que não depôs nesta terça-feira prestarão suas declarações em juízo no dia 4 de julho, às 16h, que é o prazo da nova audiência sobre o caso.

O caso

Na data do crime, a bióloga Rafael Screnci dirigia bêbada pela avenida Isaac Póvoas quando os jovens Myllena, Ramon Viveiros e Hya Girotto Santos atravessavam a via.  

Todos foram atingidos pelo carro da bióloga e hospitalizados, mas a Mylena morreu ainda a caminho do hospital, enquanto Ramon, que era cantor, faleceu dias depois.    

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O caso gerou grande comoção pela proximidade do Natal, por serem 3 jovens e por se tratar de uma saída de festa na qual Ramon era um dos cantores.  

Inicialmente, a audiência estava marcada para o dia 3 de fevereiro, mas a defesa da ré apresentou atestado médico de covid e a sessão foi adiada para o dia 31 de maio, às 14h. 

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