Operação entre a Polícia Civil e a Polícia Militar de Goiás localizou e prendeu, em Acreúna (152 km da Capital), o conselheiro tutelar, nome não divulgado, até então foragido após atirar em frente o trabalho da ex-mulher, em Jandaia (120 km da Capital), além de fazer foto da filha de 4 anos, que tem com a vítima, e mandar em tom de ameaça.
O acusado estava “desaparecido” desde o último dia 12, quando, segundo a vítima, ele chegou à distribuidora, onde ela trabalha, pedindo para conversar e reatar o casamento. Argumentou que queria criar as filhas junto, entre outras coisas.
A vítima negou o pedido e o acusado saiu irritado. Momentos depois, ele volta armado efetuando tiros em frente ao estabelecimento. A vítima relata que correu assustada para o banheiro e acionou a Polícia Militar (PM), mas o homem conseguiu fugir.
O Ministério Público (MP) entrou com pedido de prisão preventiva na Justiça em desfavor do conselheiro, que foi acolhido e a ordem judicial expedida nessa quarta-feira (17). Desde então a polícia civil faz buscas pelo paradeiro do acusado.
Troca de informações entre a Polícia Civil e Militar possibilitou a localização do acusado e o cumprimento da prisão preventiva nessa sexta-feira (26).
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Ele foi encaminhado à sede da Polícia Civil, onde foi ouvido pelo delegado de plantão e, em seguida, encaminhado à unidade prisional, onde ficará à disposição das autoridades até o fim das investigações.
O procurador do município de Jandaia, Paulo César Bernardo, informou que foi aberta um processo administrativo que está apurando toda a conduta do conselheiro, que além de todas as ameaças e de atirar na rua para intimidar a ex-mulher, o fato de “armar” a própria filha, uma criança de quatro anos, não condiz com o decoro de um conselheiro tutelar e é algo de extrema gravidade. Com isso, o foragido segue afastado de suas funções.
Caso segue em investigação.