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Mulher que matou homem queimado revela que ficou com ódio ao ouvir da vítima que ele gostava da ex

A mulher identificada pelas iniciais J.A., de 22 anos, que ateou fogo na casa em que morava com o marido Deivison José da Silva, de 33 anos, com ele dentro, causando sua morte carbonizado no incêndio, afirmou em depoimento que cometeu o crime porque ficou com “ódio”. Isso porque ela ouviu da vítima que ela era apenas um “passatempo” e que Deivison gostava da ex-companheira. J.A relatou ainda que era agredida com frequência pelo homem, principalmente quando ele bebia, e que horas do crime, Deivison tinha tentado matá-la também queimada. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (7) e as chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros. 

Consta no depoimento feito à polícia que a mulher e Deivison haviam se conhecido em Tangará da Serra (217 km de Cuiabá), há três meses, e decidiram morar juntos na Capital. Ela já tinha dois filhos, que moravam com a avó, também em Cuiabá. Já Deivison trabalhava como jardineiro e fazia uso de bebida alcoólica, remédios controlados e crack. A mulher também consumia álcool e usava maconha. 

Segundo relatou a mulher, a convivência com o marido era boa quando suas filhas estavam na casa em que moravam, no bairro Nossa Senhora da Guia. Contudo, ele era muito ciumento e em várias ocasiões agredia a mulher por qualquer motivo, com socos e tapas, e já chegou de ameaçá-la com uma faca. 

J.A relatou que, nos últimos dias, Deivison estava revoltado em razão de um acidente sofrido pela irmã dele no dia 1° de maio, que já estava com morte encefálica e os aparelhos que a mantinha viva seriam desligados nesta terça. Por esta razão, na segunda-feira, Deivison não trabalhou e chegou em casa às 18h, bêbado e com uma garrafa de corote.

Já na casa, ele começou a beber o corote e tomar seus remédios controlados. A mulher contou que começou beber com ele. Durante a bebeira, ele saiu várias vezes para comprar crack e também usar o entorpecente. 

Em determinado momento, a mulher foi dormir e, sem motivo nenhum, o homem colocou fogo no colchão em que ela estava deitada e tracou a porta do quarto. Desesperada, ela começou a gritar implorando para que abrisse a porta e ele abriu. Logo após, o Deivison falou para J.A que ela era apenas um “passatempo” e que gostava da ex-mulher, que, segundo consta no documento, atualmente, mora em Chapada dos Guimarães (62 km de Cuiabá). Ao ouvir as palavras, ela ficou com “ódio”, pois J.A disse que gostava de Deivison. 

Logo em seguida, Deivison foi dormir e a mulher contou que decidiu fazer a mesma coisa: atear fogo no colchão e trancar a casa. Ela relatou que, ao sair, com o imóvel já pegando fogo, ouviu Deivison gritando “estou morrendo”. Ela ainda revelou que pensou em fazer algo para salvá-lo, mas temia que, se ele sobrevivesse, fosse morta. 

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Depois de incendiar e sair da residência, ela ficou escondida numa área de mata por 20 minutos. Depois de algum tempo, ela saiu e ia para a casa da sua mãe. No trajeto, foi abordada por um motociclista, que não teve o nome informado, dizendo para ela retornar para casa, pois havia vários bombeiros no local.

De volta à casa, ela foi interrogada, narrou os fatos e foi presa pela Polícia Militar.

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