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O escrivão da Polícia Civil, Jean Pereira Rodrigues, teve seu pedido de habeas corpus negado pelo ministro Messod Azulay Neto, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As acusações incluem latrocínio, peculato, concussão, prevaricação e envolvimento com tráfico de drogas.
A denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) envolve não apenas Jean, mas também Thiago de Campos Arruda e Denis Roberto Alves dos Santos, com base nas investigações de um inquérito.
Segundo a denúncia, em março de 2018, após receberem informações sobre transporte de drogas, policiais civis e militares abordaram traficantes e exigiram pagamento de R$ 300 mil para evitar prisões.
A droga apreendida pelos policiais era supostamente revendida a criminosos, que depois dividiam os lucros com os agentes de segurança.
Anteriormente, a defesa de Jean tentou trancar o processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, alegando irregularidades na colaboração premiada de traficantes alvo dos policiais.
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O ministro determinou a solicitação urgente de informações detalhadas às autoridades envolvidas, sem conceder a liminar, para uma análise mais aprofundada do caso.
“Por tais razões, indefiro o pedido de liminar. Solicitem-se, com urgência, informações atualizadas e pormenorizadas à autoridade indigitada de coatora e ao juízo de primeiro grau, com envio de senha para acesso aos autos, a serem prestadas, preferencialmente, pela Central de Processo Eletrônico – CPE do STJ”, determinou o ministro.
