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Técnicos-administrativos da UFMT rejeitam proposta do governo federal e mantêm greve

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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve, em assembleia geral nesta quarta-feira (24). A proposta do Executivo Federal previa aumento de 9% em janeiro de 2025 e adicional de 3,5% a partir de maio de 2026, na primeira mesa de negociação na última sexta-feira (19). No entanto, outros sete pontos que não foram atendidos continuam a ser reivindicados.

A reunião com o governo marcou o início efetivo das negociações, apesar da proposta inicial ter sido apresentada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicos do Brasil (Fasubra) em outubro do ano passado. 

Durante a assembleia desta semana, foi destacado que a pressão gerada pela greve da categoria levou o governo a rever sua posição. Inicialmente, o governo previa 0% de aumento para 2024, e incrementos de 4,5% para maio de 2025 e maio de 2026. No entanto, houve um avanço na proposta governamental, que agora prevê um aumento de 9% em janeiro de 2025 e um adicional de 3,5% em maio de 2026.

“A categoria reconheceu que, apesar do avanço, a proposta ainda é considerada insuficiente, especialmente considerando que os salários do grupo são os mais baixos entre as carreiras do executivo, com as últimas recomposição negociada em 2015. Este fator acarreta perdas salariais significativas comparadas a outras carreiras”, destacou a coordenadora administrativa do Sintuf, Marillin Castro.

Além disso, foi ressaltado que apenas cinco dos doze pontos reivindicados foram atendidos na nova proposta, mas que ainda existem questões estruturais e financeiras não contempladas, o que deixa margem para negociações adicionais.

Em resposta à proposta governamental, a assembleia votou unanimemente pela continuidade da greve e pela rejeição da proposta atual. A categoria aguarda a convocação de uma nova mesa de negociação, onde planeja apresentar uma contraproposta.

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Os representantes da categoria afirmaram que não aceitarão uma recomposição salarial de zero por cento para 2024, reiterando a importância da educação como prioridade e a necessidade de um investimento maior na carreira.

“A categoria permanece em greve, demonstrando união e determinação na busca por condições salariais justas e adequadas ao contexto e à importância de suas funções”, reafirmou a coordenadora geral do sindicato, Luzia Melo.

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