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Polícia prende dois acusados de pendurar desafeto por pés e braços em MT

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Três criminosos foram presos nesta quarta-feira (24) pela Polícia Civil, na ‘Operação De Cujus’, acusados de participar da morte de Willian Roberto da Silva, de 35 anos. Ele foi encontrado na Ponte de Ferro, em Cuiabá, amarrado pelos pés e braços, apresentando várias perfurações de arma de fogo, principalmente na cabeça. O crime foi praticado em 2021.

Ao todo, são cumpridos três mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, sendo as ordens judiciais cumpridas em Cuiabá e na Penitenciária Central do Estado (PCE).

As investigações iniciaram no dia 5 de outubro de 2021, quando a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada para atender uma ocorrência de encontro de cadáver na região da Ponte de Ferro. A vítima foi encontrada amarrada pelos pés e braços, apresentando várias perfurações de arma de fogo, principalmente na cabeça.

Segundo as investigações da DHPP, no dia anterior à localização do corpo, Willian e seu cunhado (vítima do homicídio tentado) seguiam para casa de uma parente, quando foram abordados por dois veículos, um VW Gol e uma Toyota Hilux, com seis homens encapuzados e armados com pistolas.

Os criminosos sequestraram as vítimas e as levaram para uma residência no bairro Vila Rosa em Cuiabá, onde foram submetidas a uma sessão de julgamento do Tribunal do Crime. Após terem a sentença de morte decretada pela facção criminosa, as vítimas foram levadas para uma região de mata, onde Willian foi cruelmente executado.

Enquanto a vítima era alvejada pelos disparos, o seu cunhado conseguiu se desvencilhar das amarras que prendiam seus pés e mãos e fugir, chegando a ouvir os disparos de arma de fogo que mataram Willian. As investigações da DHPP apontaram que a vítima foi torturada antes de ser executada de forma cruel, sendo amarrada pelos pés e braços, sem chance de defesa.

Com avanço das investigações foi possível identificar os três envolvidos no crime, todos com passagens criminais e condenações anteriores e monitorados por tornozeleira eletrônica, ficando evidenciado a atuação típica de organização criminosa.

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Diante dos elementos colhidos nas investigações, o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça e são cumpridos na manhã desta quarta-feira (24).

“A operação tem o objetivo de obter elementos de informação e de prova de forma eficiente, para que se possa esclarecer por completo a estrutura do grupo e a identidade de outros suspeitos, que possam estar envolvidos neste e em outros crimes”, disse o delegado.

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