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Dívida de R$ 59 mil em aluguel, ação contra reitor e violência doméstica envolvem acusados

Gazeta Digital

Procurados pela polícia pelos homicídios de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte), nesse final de semana, Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, mãe e filho, têm uma presença modesta na internet. Contudo, pelos rastros digitais dos dois é possível verificar que Inês já foi alvo de uma ação de cobrança de aluguel, no valor de R$ 59 mil, e tinha um relacionamento conturbado com o marido, Marcio Ferreira Gonçalves, enquanto Bruno moveu uma ação contra o reitor da universidade onde se formou em Medicina e já morou em vários estados.

Com quase 29 anos, Bruno Gemilaki Dal Poz é médico, sem especialidade registrada, com cadastro no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (MT) e possui registro ativo também em São Paulo.

Ele se formou pelo Centro Universitário Uninorte, em Rio Branco (AC), de onde transferiu seu registro para Mato Grosso. Consta em seu perfil numa plataforma profissional que trabalhou em uma empresa de atendimentos médicos em São José dos Campos, em São Paulo. Não há outras informações na página.

Tramita na 1ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre uma ação de Bruno contra o reitor do Centro Universitário Uninorte, por meio da qual buscava a antecipação da conclusão de curso superior. Ele alegava que em novembro de 2020 ultrapassaria o percentual de 75% da carga horária prevista para o período de internato, mas o reitor não possibilitaria a antecipação de sua colação de grau. Ele buscava urgência em razão da pandemia. O médico, porém, acabou desistindo da ação.

Bruno possui um perfil privado no Instagram, com 521 seguidores, onde descreve que é médico, especificando os estados de “MT/SP”. Ele é proprietário de uma clínica médica localizada em Peixoto de Azevedo, de capital social de R$ 30.000.

A mãe 

Consta no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que Inês foi alvo de uma ação de indenização por dano material, de cobrança de aluguéis (sem despejo) no ano de 2023. À causa foi dado o valor de R$ 59.197,86. Uma audiência de conciliação chegou a ser marcada, mas não houve acordo.

Existem dois perfis com o nome de Inês Gemilaki no Instagram, um deles privado, com 151 seguidores e outro aberto, com 294. Das 7 fotos do perfil aberto de Inês, apenas uma delas é acompanhada, no caso, com o marido Marcio Ferreira Gonçalves. Esta é a foto mais recente do perfil, postada há 97 semanas.

Apesar de transparecer romantismo, o casal tinha um relacionamento conturbado. Tramita na 2ª Vara de Peixoto de Azevedo uma ação penal sobre violência doméstica. Constam nos autos os depoimentos dos policiais que atenderam a ocorrência e o da filha de Marcio.

O caso ocorreu em agosto de 2023. Os militares relataram que foram acionados para atender um caso de violência doméstica em que o suspeito estaria com uma arma de fogo. A eles, Inês relatou que estava com o marido na fazenda e que começaram a discutir quando ela não quis entrar no carro com ele.

A mulher disse que foi agredida com um soco no rosto e que o suspeito armado forçou a entrada dela no carro. O homem teria continuado as ameaças durante o percurso da fazenda até a casa deles no bairro Bela Vista. Inês tinha um hematoma no rosto e reclamou à polícia sobre dores na cabeça, supostamente decorrentes de puxões de cabelo. Ela também disse que teve um sangramento no nariz.

Já a filha de Marcio, então com 11 anos, contou uma versão diferente. A menina disse que Inês é quem costumava alterar o tom de voz e começar as discussões. De acordo com a garota, no dia dos fatos, eles estavam saindo da fazenda quando Inês teria dito que queria trocar uma pessoa que trabalhava lá. Marcio teria discordado e, segundo a menina, a mulher começou a xingar ele, teria descido da caminhonete onde estavam, em frente à porteira, se jogado ao chão e começado a se arranhar.

Ela disse que seu pai não estava armado e, depois que ele conseguiu carregar Inês no colo e colocá-la no veículo, a mulher teria continuado a se arranhar e se sujar. Segundo a filha de Marcio, Inês teria dado um soco nele. No trajeto o suspeito teria sentido uma dor no coração e descido do veículo para pegar uma garrafa d’água na carroceria.

A mulher teria tomado a direção e arrancado, mas Marcio conseguiu impedi-la colocando o braço pela janela. A menina ainda relatou que a arma estava no compartimento do meio, entre os bancos, e que Inês teria tentado pegar, mas foi impedida pelo marido. Por fim, ela disse que a mulher teria ameaçado lhe matar a machadadas.

O caso

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Mãe e filho invadiram a casa onde acontecia um almoço de aniversário e a mulher atirou contra todos que estavam ali. 

Pilson Pereira da Silva, 80, e Rui Luiz Bogo, 43, morreram no local. Já o padre foi ferido, passou por cirurgia e passa bem. A vítima principal com quem a família tinha desavenças não foi atingido. Ele teve lesões por conta dos estilhaços de vidro.

Os suspeitos eram inquilinos da vítima e saíram do imóvel deixando dívidas. Por conta dos débitos, o locatário moveu uma ação contra os acusados e isso pode ter resultado no crime.

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