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Tolerância zero: Presidente da ALMT questiona crescimento alarmante de feminicídios em Mato Grosso

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), expressou preocupação com o aumento alarmante da violência e dos casos de feminicídio no estado. Segundo o parlamentar, as medidas adotadas até o momento pelo poder público têm se mostrado insuficientes para conter esses crimes.

“Onde estamos falhando que não conseguimos acabar de uma vez por todas com essa violência? Todos os dias ligamos a televisão e nos deparamos com um crime. Hoje cedo, já havia um homem agredindo uma mulher com um ferro. Ontem à noite, uma mulher foi assassinada em Tabaporã com 10 tiros”, lamentou Botelho.Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com a maior taxa de feminicídios no Brasil, totalizando 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em números absolutos, foram registrados 46 casos de feminicídio no ano passado, quase o dobro da média nacional, que ficou em 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres.

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A preocupação persiste em 2024, com o estado já contabilizando 8 feminicídios apenas no terceiro mês do ano. Na semana passada, o governador Mauro Mendes (União) defendeu a necessidade de os estados brasileiros terem autonomia para legislar sobre questões penais como uma forma de melhorar a segurança pública.

Botelho endossou a proposta de descentralização das decisões legislativas. “Precisamos debater essa questão para encontrar soluções inovadoras para acabar com essa violência. Acredito que transferir certas competências para os estados é crucial. O Brasil é um país vasto, com realidades e costumes distintos. O Congresso Nacional muitas vezes se mostra hesitante em descentralizar o poder, mantendo-o concentrado em Brasília. Isso precisa mudar”, afirmou o presidente da ALMT.

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