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O criminoso de 20 anos identificado como Lucas Ferreira da Silva relatou em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que um dos motoristas de aplicativo não foi executado por falar constantemente sobre Deus e possuir uma filha. Ele foi preso por envolvimento na execução de três pessoas.
Durante o depoimento, Lucas informou que conheceu os outros dois comparsas, de 15 anos, há cerca de um mês em Várzea Grande e que começaram a planejar roubar alguns motoristas de aplicativo.
O crime teve inicio no dia 10 de abril com a participação de uma quarta pessoa. No dia do fato, eles solicitaram uma corrida por aplicativo e, durante o trajeto, eles pediram para que o condutor parasse em uma rua escura.
Os suspeitos renderam o motorista de aplicativo e o colocaram no porta-malas do carro e o levaram até uma rodovia. Ainda no trajeto, eles pegaram o cartão da vítima para conseguir comprar cigarros e fazer transferências por Pix.
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Posteriormente a vítima foi levada até um local ermo onde seria executada. Lucas afirmou que o motorista começou a implorar e falar de Deus.
No momento em que iria matar a vítima, o suspeito viu no bloqueio de tela do celular da vítima uma foto da filha dele. Por isso, os criminosos optaram por liberar a vítima.
No dia seguinte, o motorista Elizeu Rosa Coelho desapareceu. Já no final de semana, a DHPP foi informada sobre o desaparecimento de outros dois motoristas de aplicativo, sendo Márcio Rogério Carneiro e Nilson Nogueira, de 42 anos.
Até o momento somente os corpos de Elizeu e Márcio foram localizados na noite de segunda-feira (15). Os agentes da DHPP estão fazendo buscas pelo corpo de Nilson.
Foi apontado que as vítimas foram mortas com pauladas e esfaqueadas. Além disso, os motoristas também foram alvos de agressões porque os criminosos sentiram prazer em cometer os crimes.