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Juiz proíbe ex-padre condenado por estuprar adolescentes de trabalhar fora da cadeia

Repórter MT

O juiz Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso, negou o pedido do ex-padre Nelson Koch para que ele realize trabalhos externos. A medida poderia ajudar a diminuir o tempo de prisão dele, que foi condenado a 48 anos de cadeia por ter estuprado três adolescentes, que frequentavam a paróquia em que ele atuava, na cidade de Sinop.

A decisão do magistrado levou em consideração que, para poder fazer os trabalhos externos era preciso ter cumprido um sexto da pena. Nelson foi condenado em 2022.

Além disso, o magistrado lembrou que a realização de trabalhos extramuros precisa do aval da direção da unidade penitenciária, aptidão, disciplina e responsabilidade.

Destacou que presos no regime fechado só podem atuar em obras públicas realizadas pela Administração Direta ou Indireta. Esse tipo de atividade em obras privadas só poderia ser autorizada se fosse comprovada a adoção das medidas necessárias para evitar a fuga.

Nelson foi preso em fevereiro de 2022, após a mãe de um adolescente de 15 anos, denunciar os abusos sexuais. Outras duas vítimas também foram identificadas, sendo uma de 7 e outra de 13 anos.

As investigações apontaram que as vítimas eram ameaçadas pelo religioso que se aproveitava da influência que possuía na sociedade local. Além de depoimentos, a Polícia Civil obteve vídeos que comprovavam as situações de abuso, inclusive que mostram um dos garotos sendo levado pelo padre até um banheiro.

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Ao delegado, o ex-padre disse que todos os relacionamentos foram mantidos com o consentimento das vítimas.

Após o caso vir à tona Nelson foi expulso da igreja. Um procedimento administrativo foi instaurado pela Diocese e encaminhado para o Vaticano, mas o caso tramita em sigilo.

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