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Ministério Público aponta quem é ‘Mulher da SES’

Gazeta Digital

Após quase 9 meses de investigações, o Ministério Público do Estado (MPMT) desvendou a verdadeira identidade da ‘Mulher da SES’ indicada como membro de uma organização criminosa que supostamente participou de cartel montado desde o início da pandemia da covid-19 para conseguir contratos com o Estado e municípios superfaturando preços e promovendo direcionamento de licitações. De acordo com o aditamento da denúncia, no âmbito da Operação Espelho, a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da secretaria de Estado de Saúde (SES), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, é a pessoa mencionada pelos líderes do esquema como a articuladora dentro da SES-MT.  

Para o MPMT não resta dúvidas de que a ‘número dois’ da pasta de saúde – atrás apenas do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo – foi a responsável pela aprovação criminosa de contratos do Estado com o cartel de empresas. ‘Conforme explicado no Relatório Técnico nº 2022.5.140415 do Núcleo de Inteligência, o grupo investigado contava com o indeclinável auxílio da agente pública da Secretaria Estadual de Saúde, agora identificada e conhecida por ‘Mulher da SES’, a denunciada Caroline Dobes’, concluiu o MPMT.    

Apesar de ter sido denunciada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) por peculato, em dezembro, a justiça não acatou os pedidos do órgão fiscalizador para também incluí-la nos crimes de participar de organização criminosa e apontou que não havia elementos de provas suficientes para isso.  

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GAZETA REVELOU CONEXÃO

A personagem da ‘Mulher da SES’ ficou conhecida após uma série de reportagens do Jornal A Gazeta, que iniciaram no mês de abril de 2023. Todas as informações que A Gazeta trouxe, sobre o pagamento de denúncia de cartel aproximadamente R$ 10 milhões para empresas mesmo após as orientações da Controladoria Geral do Estado (CGE) e de decisões judiciais nas duas fases da operação, as empresas envolvidas continuaram recebendo por meio de indenização, e a ausência de agentes públicos nas investigações, já que são eles que autorizam os pagamentos, foram tirados das 3.178 páginas que a reportagem teve acesso. (Colaborou Pablo Rodrigo)  

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