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Depoimento de integrante revela plano e responsáveis por sequestro do pai do prefeito de Jangada

Agitos Mutum

O criminoso Vittor Campos, que foi preso no último domingo (22) por envolvimento no sequestro do pai do prefeito de Jangada (75 km de Cuiabá), Edson Joel de Almeida Meira, de 57 anos, revelou em depoimento, , sua participação no crime e funções de líderes do bando que o planejaram.

Durante interrogatório, o suspeito disse que estava trabalhando na prefeitura quando ex-companheiros de cela o procuraram e falaram sobre o sequestro uma semana antes.

Ele contou que um homem chamado “Novinho” o procurou e disse que, em breve, eles iriam sequestrar “o velho”, como chamavam a vítima, e queria sua participação. Em seguida, um homem identificado apenas como “DJ” disse para Vittor que ele seria responsável por cuidar dos familiares da vítima e focar no filho de Edson, para que ele pagasse o resgate. O suspeito ainda fez questão de afirmar que nunca viu DJ e que todas as conversas que teve com ele foram por WhatsApp.

“Assim que o velho foi sequestrado, Novinho me ligou e pediu para eu entrar em contato com o filho dele para pagar o resgate. Ele me instruiu a pedir R$ 70 mil como resgate, mas a família disse que só pagaria se fosse comprovado que Edson estava vivo e pagaram R$ 1 mil para ver um vídeo dele”, disse Vittor em depoimento. 

O delegado responsável ainda questionou se ele sabia onde era o cativeiro, mas o criminoso disse que não faz ideia de onde a vítima foi mantida refém e não foi ele que quem gravou o vídeo. Segundo ele, DJ enviou para ele e mandou enviar para o prefeito.

Em seguida, ele contou que os comparsas tinham medo que os familiares realizassem o pagamento do resgate e que ele fugisse com o dinheiro. Por isso, Novinho e DJ ficavam o tempo todo ligando para saber se o dinheiro havia sido enviado, porém, a família mandou novamente mais R$ 1 mil, que foi depositado na conta da esposa de Vittor.

Por fim, ele contou que as ligações pararam e achou estranho o silêncio. Foi quando DJ ligou e disse que Edson tinha conseguido fugir e estava atrás dele na mata, mas que, se desse “ruim”, era para ele transferir o dinheiro para o líder do bando. Porém, ele contou que ficou com o dinheiro e usou para comprar bebidas, cigarros e comida, até o momento em que foi preso junto da mulher.

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Além do casal, uma outra mulher que recebeu a primeira quantia da família também foi presa.

A Polícia Civil acredita que o sequestro teve a participação de oito integrantes e as investigações continuam para identificar e prender os criminosos.

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