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Relatório de órgão que combate lavagem de dinheiro “dedurou” esquema na Saúde de Cuiabá

Repórter MT

A Operação Iterum, da Polícia Federal, que foi deflagrada na última quarta-feira (04), começou após um relatório de inteligência financeira ser emitido pelo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). O esquema entre servidores da secretaria municipal de Saúde e a empresa de tecnologia, Log Lab Inteligência Digital LTDA,  pode ter desviado R$ 13 milhões dos cofres públicos. 

De acordo com a PF, o relatório apontou várias operações suspeitas por parte da empresa de informática que foi contratada para prestar serviços na pasta. Entre elas, estão cheques fracionados, em valores próximos de R$ 50 mil para pessoas próximas dos servidores municipais, envolvidos no esquema, entre eles o ex-secretário adjunto de Saúde Gilmar Souza Cardoso, apontado pela polícial como o articulador operacional do esquema.

Leia mais: Investigações da PF apontam que ex-adjunto da Saúde coordenou contratação de empresa

Ainda no documento, consta que no período entre 09/04/2019 e 17/11/2020, em apenas uma das contas da empresa, foi movimentado valor superior a R$ 248 milhões entre créditos e débitos.

Além disso, no mesmo período analisado, apenas R$ 7.222.056,00 foram utilizados para pagamento de empregados, “isto é, 5,8% do crédito do período, o que revela um percentual baixíssimo, especialmente, considerando tratar-se de uma empresa prestadora de serviços na área de tecnologia, o que seria de supor que seu maior custo seria exatamente o de remuneração da mão de obra especializada”, diz trecho.

O relatório apontou que os maiores beneficiários das transferências da empresa são contas da mesma titularidade, como a holding e seu sócio, um dos empresários investigados na ação.

Esquema

O esquema funcionava da seguinte forma: eram contratados serviços na área de informática, desenvolvimento e manutenção de softwares. No entanto, a Polícia Federal apurou que os serviços não eram prestados.

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As análises realizadas pela PF, com o apoio do CGU, não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados, bem como de sua correlação com os respectivos pagamentos.

As penas dos crimes imputados aos investigados podem chegar a 30 anos de reclusão.

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