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Galípolo diz não esperar entrave no Senado para ser aprovado para BC

Gabriel Galípolo
Divulgação

Gabriel Galípolo

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo , disse nesta terça-feira (9) que vai tentar “facilitar o diálogo” do governo federal e do Banco Centra (BC)l. O número dois da pasta foi indicado para a diretoria de Política Monetária do BC e disse estar “honrado” com a indicação.

Galípolo afirmou que tem boa relação com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, apesar dos embates públicos entre integrantes do governo e RCN.

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No entanto, salientou que ter essa proximidade não “significa obrigatoriamente que todo mundo vai pensar igual. […] Mas a conversa sempre será da melhor maneira possível, da maneira mais educada e cordial. A intenção é conseguir facilitar esse diálogo.”

O indicado afirmou que recebeu apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de outros congressistas e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que trabalha pela aprovação do nome de Galípolo no Congresso.

O integrante do Ministério da Fazenda disse que trabalhará pela redução dos juros, que estão em 13,75% ao ano, maior patamar desde 2016 e principal embate entre governo e BC.

“Todo mundo quer baixar os juros. Eu tenho convicção que toda diretoria do Banco Central não tem nenhum tipo de satisfação, nem profissional, nem pessoal, de ter juros mais altos. Acho que o que vem sendo feito pela Fazenda é tentar criar um ambiente para que o mercado possa colocar os preços da maneira adequada e o BC possa sancionar essa redução”, afirmou.

Galípolo disse que será uma voz do governo dentro da autoridade monetária, que se tornou independente em 2021.

“Eu não vim para o setor público para pensar em qualquer plano de carreira pessoal. Eu vim aqui porque eu pretendo poder colaborar com o projeto de sociedade que está sendo colocado em prática pelo presidente Lula e ministro Fernando Haddad. A todo momento eu disse que estaria disponível para jogar na posição que o presidente e o ministro entendem que eu pudesse colaborar mais, desde que eu me sentisse minimamente confortável a ocupar a posição. Hoje a posição é essa: fui indicado, ainda a ser submetido a CAE [Comissão de Assuntos Econômicos do Senado], para a diretoria de Política Monetária“, declarou.

Caso assuma o novo cargo, Galípolo disse ainda que será um “facilitador” no diálogo da política monetária com a fiscal.

“É sabido que eu tenho uma boa relação com a diretoria do Banco Central, em especial com o diretor [presidente] Roberto Campos [Neto], estou entre as pessoas que mais dialogam com ele no governo. Acho que a intenção ao escolher uma pessoa que tem um bom diálogo com ele, e também tem grande empatia e afinidade com o ministro Fernando Haddad, é para que eu possa tentar ser um facilitador nesse diálogo para que essas duas políticas possam concorrer no mesmo sentido“, afirmou.

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Além de Galípolo, o governo também nomeou Ailton de Aquino Santos para a diretoria de Fiscalização do BC. Ele é funcionário de carreira da instituição e, se for aprovado, será o 1º negro a integrar a cúpula do Banco Central.

Fonte: Economia

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