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Indígena divulga fake news sobre tráfico infantil e causa pânico em cidade de MT

Repórter MT

O indígena Fagner Pataxó, de 26 anos, foi detido na segunda-feira (01), em Cotriguaçu (955 km de Cuiabá), após causar pânico em toda a população, espalhando notícias falsas a respeito de uma quadrilha que estaria atuando no tráfico de crianças na região.

Fagner ainda tentou mobilizar CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) da região de Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Juruena, entre outros, para “proteger os municípios”.

Médico naturopata, o indígena divulgou diversos vídeos em sua página do Facebook. Nos vídeos, afirma que a suposta quadrilha envolve policias militares e civis, além de juízes e desembargadores, atuando no tráfico de crianças na região.

Em um dos vídeos, Fagner chega a mostrar algumas construções de madeira em meio à mata, que seriam utilizadas como um motel, onde as crianças seriam sexualmente violentadas. Um mapa aparece nas imagens, enquanto o indígena afirma que nele estariam as rotas percorridas por aviões que realizam “entregas de crianças”.

No entanto, de acordo com a imprensa local, o casebre é apenas um ponto de apoio para área de manejo florestal – extração planejada de árvores, que ocorre atendendo a critérios da ciência e legislação brasileira.

Em outro vídeo publicado pelo indígena, ele aparece com um distintivo policial e afirma ser agente federal. Fagner convoca CACs da região para supostamente proteger a cidade, “autorizando” todos a usarem os armamentos que possuem.

O indígena ressalta, no entanto, que os CACs não devem enfrentar a facção criminosa que atua na região, pois eles estão “protegendo a cidade da polícia corrupta”. “Um confronto poderia se tornar em um banho de sangue”, afirma.

De acordo com o registro de ocorrência, durante um surto psicótico, Fagner entrou em uma farmácia de Cotriguaçu, fechou as portas e cortinas do local e passou a abordar os clientes. Uma das funcionárias relatou que o indígena estava o tempo todo com a mão dentro de uma pochete no peito, como se segurasse uma arma.

Enquanto abordava os clientes da farmácia, o indígena ordenava que eles levantassem a camisa, para saber se estavam armados. Quando um popular se negou a levantar a camisa, Fagner ameaçou as pessoas que estavam no local, dizendo que “atiraria em todos”, segundo o boletim.

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A Polícia Militar foi acionada por populares, denunciando que o indígena estava mantendo pessoas reféns na farmácia. À polícia, um vereador relatou que Fagner havia ameaçado várias pessoas na cidade e vinha causando pânico na população.

O caso será investigado.

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