O homem apontado como principal articulador logístico da tentativa de roubo a transportadora de valores Brinks, em Confresa (1.116 km de Cuiabá), no começo de abril, disse que trabalha em garimpo ilegal em área indígena, durante audiência de custódia na terça-feira (2). O suspeito está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (TO).
Durante a audiência, o preso foi questionado sobre como aconteceu a prisão e se teve os direitos constitucionais respeitados. O juiz não fez perguntas sobre o crime que é investigado, mas o suspeito respondeu sobre suas atividades e disse que trabalhava em garimpo ilegal em Cumaru do Norte (PA).
De acordo com o G1 Tocantins, o suspeito não teve a identidade divulgada, porque existe a suspeita de que ele tenha apresentado documento com nome falso durante a audiência. O homem foi encontrado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A prisão ocorreu no fim de semana, em cumprimento à ordem judicial.
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A polícia apurou ainda que o homem utilizou nomes falsos e é investigado por outros crimes em Tocantins. Além de oferecer apoio ao bando, o criminoso participou de todo o planejamento do crime, pois já atuava com a quadrilha desde o aluguel dos imóveis, sendo que um deles estava no nome do bandido.
Até o momento, 15 integrantes do bando que invadiu a cidadae já foram mortos e quatro foram presos em 24 dias de cerco das forças de segurança dos estados de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará, na “Operação Canguçu”.
