O delegado responsável pelas investigações da chacina em Sinop, ocorrida nesta terça-feira (21), Bráulio Junqueira, disse que a mulher que sobreviveu foi por “sorte” no momento do tiroteio. Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, entraram no bar e executaram sete pessoas por terem perdido dinheiro em jogo de sinuca. A mulher perdeu a filha, de 12 anos, e o marido no local.
“Essa mulher, dona Raquel, é mãe da Larissa e esposa do Getúlio. Ambos foram executados. Há um questionamento: ‘por que não mataram ela?’. Não mataram por sorte. Ela tentou fugir, o Luís Carlos, que é sobrinho da testemunha, conseguiu fugir. Ela foi tentar fugir, porém, foi rendida e mandaram deitar no chão. A criança tentou fugir e, infelizmente, foi alvejada.Então, ela não morreu por pura sorte”, disse o delegado.
A execução aconteceu no bar em que as pessoas se reúnem para jogar sinuca e baralho, na rua Diamantino, bairro Jardim Lisboa, em Sinop. Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que acontece a chacina, na tarde de terça de Carnaval.
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Segundo o delegado, a Raquel – mãe da Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos, executada -, já prestou depoimento à polícia. Assim como seu sobrinho, que conseguiu correr e fugir dos tiros.
O delegado informou que Edgar e Ezequias vão responder por vários crimes, como homicídios qualificados, motivo torpo, uso de arma de fogo, impedimento de defesa das vítimas, além de matar menor de 14 anos.
Os dois estão foragidos desde a chacina. A caminhonete que utilizaram para fugir foi encontrada na manhã desta quarta-feira (22), em Sinop.
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Dentro veículo, foi encontrada a arma utilizada no crime, além de munições, dinheiro e bebidas alcoólicas.
