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Dos 141 municípios de MT, 96 estão classificados como de “alto risco” para contágio da dengue; veja lista

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Dos 141 municípios de Mato Grosso, 96 estão classificados como de “alto risco” para o contágio da dengue, conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). O ano de 2022 apresentou um aumento de 80% dos casos em relação ao anterior, saindo de um total de 31.054 para 55.907.

Desses municípios que estão em estado de alerta, Lucas do Rio Verde (a 331 km de Cuiabá) lidera o ranking com mais registros da doença em 2022, com 2.939 casos. Em seguida, aparecem Sinop (2.282), Sorriso (2.242), Nova Mutum (1.977), Querência (1.486), Primavera do Leste (1.341), Campo Novo do Parecis (1.141) e Tangará da Serra (1.010).

Os outros municípios têm menos de mil casos de dengue, porém, todos com classificação de “alto risco”.

A dengue é perigosa como qualquer outra doença e pode levar à morte, caso não tratada adequadamente ou precocemente. Somente no ano passado, foram 18 mortes em 14 cidades do Estado, sendo que em Sinop, Pontes e Lacerda, Lucas do Rio Verde e Juara foram registrados dois óbitos em cada. Já Arenápolis, Canarana, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Diamantino, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo, Querência, Sorriso e Tangará da Serra tiveram uma morte cada.

A capital mato-grossense não está na classificação de alto risco, mas aparece na “moderada”, com 709 casos. Em relação ao ano de 2021, Cuiabá teve um crescimento de 11%, ou seja, 74 casos a mais. Na região metropolitana, Várzea Grande está considerada como nível baixo para contaminação da dengue, com apenas 212 casos.

PREVENÇÃO

A melhor forma de prevenção contra a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água parada, que se torna criadouro do mosquito, depositada e lugares como vasos de plantas, latões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafa.

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Veja uma lista de medidas para combater a dengue:

– Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação;
– Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;
– Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
– Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
– Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
– Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
– Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
– Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;
– Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
– Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
– Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
– Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
– Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário;
– Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

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