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Bandidos “colhiam sangue” de vítimas de golpe

Repórter MT

Os quatro bandidos envolvidos no golpe do falso emprego na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) chegaram até mesmo pedir exames de sangue para as vítimas, disfarçados de exame admissional, para dar credibilidade aos golpes. Eles fizeram cerca de 50 vítimas desde março deste ano.

De acordo com o delegado Alexandre da Silva Nazareth, responsável pelas investigações, os criminosos presos se passavam por Coordenador da Seduc, motorista e segurança. Uma mulher, que se passava por secretária do coordenador, recebeu medidas cautelares e será monitorada por tornozeleira eletrônica.

O delegado explicou que, para dar credibilidade ao golpe, os bandidos levavam as pessoas até um laboratório do bairro CPA I, em Cuiabá. Lá, a vítima pagava um exame de sangue, comum.

A avaliação era usada como um suposto exame admissional para dar credibilidade ao golpe. “Para mostrar que eles eram funcionários da Seduc, que tinham um exame admissional, que era um negócio sério”, afirmou o Nazareth ao Repórter MT.

Nazareth disse ainda que diversos funcionários do laboratório foram ouvidos, mas nenhum deles e nem mesmo o laboratório estavam envolvidos com o esquema.

Investigação

A investigação iniciou em março de 2022, identificando o alvo principal, que se passava por Coordenador da Seduc e se apresentava nas reuniões de arregimentação de novas vítimas acompanhado de um suposto motorista, um suposto segurança e uma suposta secretária.

Para aplicar o golpe, o bando cobrava uma tarifa admissional de aproximadamente R$ 200 de cada vítima pelas vagas, que supostamente seriam em escolas estaduais de Mato Grosso, inclusive no interior do Estado.

Com a identificação dos envolvidos, foram pedidos mandados de busca e apreensão e de prisão contra os criminosos, que foram deferidos pela Justiça e cumpridas na terça-feira (13).

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Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares dos investigados, documentos pessoais das vítimas e suposta ficha de inscrição.

“Com a apreensão dos celulares e documentos será possível coletar novas e mais provas contra os investigados que poderão tornar a investigação mais robusta, assim como identificar outros envolvidos nos crimes”, disse o delegado.

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