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Família tentou interditar professora de yoga que atirou na própria cabeça, mas Defensoria negou ajuda

Repórter MT

Familiares da professora de yoga, identificada como J.N.B.S, 31 anos, que tirou a própria vida com um tiro na cabeça, na tarde de quarta-feira (31), dentro de um estande de tiros em Cuiabá, afirmou que tentou interditar a jovem diante do quadro depressivo e diagnóstico de síndrome de Burnout, mas tiveram o pedido negado pela Defensoria Pública de MT.

O caso foi registrado por volta das 15h45, no estabelecimento da Força e Honra, localizado no bairro Dom Aquino.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a jovem sofria de problemas psicológicos há algum tempo, já tinha passado por ajuda médica, que receitaram medicamentos, mas ela se recusava a tomar.

“Médicos passavam medicamentos para o devido tratamento, mas que não comprava ou quando comprava, não tomava”, diz trecho de documento.

Diante do risco à própria vida, familiares buscaram ajuda na Defensoria para interditar a jovem, mas sem sucesso.

“Disseram que precisavam de mais informações formais ou contundentes dos seus problemas psicológicos, que ela realmente queria tirar sua própria vida para poder ajudá-la”.

A morte

Em depoimento, um dos instrutores de tiro do estande explicou que a jovem chegou e pediu para participar de uma aula sobre como manusear uma arma de fogo.

Ela pagou antecipado pela instrução e, quando estava na parte de realizar os disparos num alvo de papel sozinha, pegou a arma e disparou contra a própria cabeça.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência foi acionada, mas os socorristas apenas constataram o óbito.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Defensoria Público de Cuiabá, mas até a publicação desta matéria, não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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Síndrome de Bornout

A síndrome de burnout também é conhecida como síndrome do esgotamento profissional. Ela é caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso como professores, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada.

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