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Partido mantém candidatura de Paccola: “Maior juiz é o eleitor”

Midia News

A Executiva do  Republicanos em Mato Grosso decidiu, nesta terça-feira (26), manter a pré-candidatura do vereador Tenente-Coronel Marcos Paccola para deputado estadual nas eleições deste ano.

O vereador foi indiciado por homicídio qualificado no inquérito sobre a morte do agente socieducativo Alexandre Miyagawa.

O caso ocorreu perto de uma distribuidora de bebidas no Bairro Quilombo, em Cuiabá, no dia 1º de julho.

Presidente do Republicanos no Estado, o ex-deputado federal Adilton Sachetti afirmou que os membros da Executiva entenderam, de forma unânime, que não podem barrar a pré-candidatura do parlamentar, uma vez que não há condenação.

Sachetti disse que o melhor julgador é a sociedade e, por isso, o nome de Paccola será aprovado na convenção estadual, como candidato à Assembleia Legislativa, e o eleitor vai decidir se vota ou não nele. 

“Não estamos aqui inocentando ninguém. Mas não podemos condenar a pessoa antes de ter a condenação. Ele foi indiciado, o que é normal, já que houve uma morte. No processo, ele fará sua defesa e a Justiça vai decidir”, disse. 

“Na campanha, ele será julgado pelo maior juiz de todos, que é o eleitor. É o eleitor que vai decidir se concorda com ele ou não. O partido não pode tirar o direito dele de participar do processo eleitoral”,  acrescentou.  

Paccola e o inquérito

A investigação indiciou Paccola por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O vereador – que é policial militar – interferiu em uma confusão que acontecia em frente à distribuidora. Na ocasião Miyagawa estava com a arma na mão, atrás de sua namorada, Janaína Sá. 

O agente estava de costas, quando Paccola teria o ordenado para que ele baixasse a arma. Como Miyagawa não obedeceu, o PM o atingiu com os disparos. 

Em nota, o vereador afirmou que tomado conhecimento da conclusão do inquérito pela imprensa. Ele garantiu que o indiciamento não foi recebido como uma surpresa e que aguardará o processo para apresentar a defesa.

“Enquanto não tivermos acesso aos autos, não tem como fazer qualquer manifestação sobre algo o que não temos conhecimento”, afirmou.

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“Conforme já manifestado pelo meu advogado, Ricardo Monteiro, o indiciamento é recebido com naturalidade já que existe autoria e materialidade definida. A fase da instrução processual é que será possível apresentar as razões de defesa e o contraditório”, acrescentou.

Por conta do assassinato do agente, Paccola é alvo de um pedido de afastamento imediato e outro pedido de cassação do mandato.

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