Um motorista de aplicativo passou por momentos de extrema tensão enquanto estava trabalhando. Depois de deixar uma passageira com os filhos no destino, ele foi perseguido por um homem desconhecido que estava alucinado. O agressor chegou a bater diversas vezes contra o veículo da vítima.
Algumas pessoas que estavam perto no momento filmaram todo o ocorrido.
Tudo começou depois que o motorista deixou uma mulher, com os dois filhos e uma senhora, em casa, em Osasco, na Grande São Paulo.
A passageira em questão, seria a esposa do perseguidor. Ítalo, de 23 anos, conta que, no caminho, o celular de uma das crianças tocou e que a menina pediu calma ao pai, dizendo que estava chegando em casa com a mãe e o irmão.
Porém, mesmo com o pedido da filha, assim que a família desembarcou no endereço, o homem furioso já estava esperando. O motivo de tanta raiva? Ele acreditava que o motorista de app era um suposto amante da esposa. Ele, então, começou a seguir o rapaz, chegando a colidir diversas vezes contra o outro veículo.
O parachoque dianteiro do carro do agressor ficou destruído, enquanto o veículo do jovem, que estava trabalhando, ficou com arranhões e com a traseira danificada.
Ítalo, pensando se tratar de uma tentativa de roubo, decidiu descer do carro com o intuito de abandoná-lo, mas acabou tendo que correr a pé do perseguidor, que tentou várias vezes atropelá-lo. Aos berros, o homem enfurecido gritava xingamentos e ameaças de morte. Foi quando o motorista conseguiu ouvir que o agressor o chamava de ‘talarico’. Um termo usado para nomear uma pessoa que está tendo relações com alguém comprometido.
Ítalo, então, pergunta: “O quê que eu fiz?”. Depois de muitos gritos o agressor começa a entender que tudo não passou de um mal entendido. O motorista consegue se aproximar e explicar que ele apenas estava trabalhando. É nesse momento que o perseguidor acelera e vai embora.
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Depois do momento desesperador, vem a preocupação. Quem é que irá arcar com o prejuízo? O jovem se desdobra em dois empregos para conseguir sustentar a esposa e o filho, de apenas 11 meses. Ele havia acabado de comprar o veículo para poder rodar como motorista de aplicativo. Ele registrou o boletim de ocorrência na Delegacia e aguarda a Polícia identificar o agressor.
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