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Comando Vermelho já encomendou 10 mortes na Grande Cuiabá em 2022

Repórter MT

O delegado Caio Fernando Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou em entrevista ao RepórterMT que a facção criminosa Comando Vermelho (CV-MT) já encomendou o assassinato de 10 pessoas em Cuiabá e Várzea Grande, apenas este ano.

Os crimes de homicídio envolvendo organizações criminosas têm aumentado nos últimos dias, especialmente no interior de Mato Grosso. A situação é tratada como “guerra de facções” nessas cidades. Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) estão disputando território na região de fronteira.

“O problema que vem sendo veiculado é no interior, onde de fato está começando a se detectar, talvez, a presença outra facção criminosa adversa, que dizem ser o PCC, mas ainda é investigado se, de fato, trata-se do PCC”, explica o delegado.

Entretanto, essa rivalidade não é encontrada na Grande Cuiabá, onde o Comando Vermelho “reina sozinho”. De acordo com o delegado, que compõe o Núcleo de Repressão a Homicídios praticados por integrantes de organizações criminosas da DHPP, o CV é o grupo predominante na capital.

“Aqui não temos esse problema que está tendo no interior. Aqui nós estamos com uma situação até ‘dentro do controle’. Foram cerca de 10 homicídios cometidos por represália a membros da facção”, completou.

Os principais alvos do mando de morte pelo Comando Vermelho em Cuiabá e Várzea Grande são os informantes. Integrantes e ex-integrantes da facção que “mudam de lado” e passam a ajudar a polícia, popularmente conhecidos como “X-9”.

Na semana passada, foi deflagrada uma operação com intuito de prender quatro faccionados envolvidos na execução de Enderson Júlio da Silva Leite, 23 anos, ocorrido em 2021, em Várzea Grande. O jovem teve a execução decretada por ser informante da polícia.

Na época, horas após o sequestro de Enderson, o irmão dele também sofreu uma tentativa de homicídio e uma criança foi baleada no atentado.

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O delegado Caio Albuquerque explica que a criação do núcleo diminuiu a criminalidade na Grande Cuiabá. Segundo ele, essa repressão é resultado das prisões que vêm sendo realizadas pela especializada.

“Como estamos controlando aqui? Com prisões. Eles sabem que a punição vem. O maior objetivo nosso aqui é identificar, prender e mandar pro judiciário. E prisão é questão de tempo. Esse é reflexo do trabalho que fazemos no núcleo, devagar nós vamos dando a resposta. Verificamos que, agindo assim, deu certo”, finalizou.

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