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Denúncia dá conta de garotas de programa visitando detentos em MT

Minuto MT

Uma denúncia feita ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de supostos privilégios a alguns detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), sobretudo líderes de facção, que estariam recebendo visita até de garotas de programa, causou revolta a muitas famílias de presos.

As mulheres de detentos negam que seja possível receber visitas íntimas de até cinco garotas diferentes, como consta na denúncia, e afirmam que o processo para adentrar a maior unidade prisional de Mato Grosso é bem rigoroso.

“Por conta da pandemia, há várias restrições na PCE. Existe uma programação e cada raio recebe uma visita mensal. Além disso, as visitas intimas só podem ser feitas por esposas, que devem comprovar com documento de união estável ou certidão de casamento civil”, afirma uma esposa. “Não existe nenhum procedimento para adentrar na PCE sem a carteira de visitante. E tudo isso é extremamente checado e conferido junto ao órgão emissor”, acrescentou.

Muitas esposas, mães e irmãs, que se conhecem há anos por conta da rotina de visitas, se revoltaram com a denúncia. A informação, que deverá ser apurada pelo Gaeco, de que prostitutas estariam atendendo fez com muitas das mulheres que sempre enceram longas filhas para visitar familiares se sentissem humilhadas.

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“Entre as famílias existe uma organização de ordem chegada nos dias da visitação. E quem está ali se conhece. Não existe garotas de programas nas filas nas visitas. Isso e mais uma humilhação com as famílias”, pontua a esposa.

As famílias explicam que houve redução no tempo de visitas e agora é possível das 8h às 11h30, apenas uma vez ao mês, conforme cronograma da PCE.

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