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Condenada por mandar matar marido para ficar com seguro é presa em Cuiabá

Repórter MT

Luciene Dias da Costa foi presa pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã de terça-feira (14), após ficar foragida por mais de um ano. Ela é condenada por mandar matar o marido, Arley de Amorim Aguilera, de 28 anos, em 2010, para ficar com seguro de vida após traição.

Ela já havia ficado presa por dois anos, mas foi inocentada em 2013 pelo Tribunal do Júri, que alegou falta de provas.

Contudo, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a revisão do julgamento de Luciene, afirmando que houve contradições nas respostas dos jurados.

Na investigação do recurso, a Justiça admitiu o erro no tocante à aplicação da pena.

Entenda o caso

Ela foi casada com Arley Amorim por mais de sete anos e tinha um filho de 5 anos de idade à época. Nos meses que antecederam o crime, a relação dos dois não era mais harmônica e já se encontravam em processo de separação. O homem teria uma amante.

Desconfiada, Luciene disse que se soubesse sobre alguma traição mataria o marido e a mulher com que ele estaria se relacionando fora do casamento.

Ao descobrir a relação extraconjugal e também interessada no seguro de vida do marido, Luciene encomendou o crime.

A mulher contratou um homem conhecido como Márcio, que pediu a Rafael da Silva ajuda para concluir o “serviço”.

Como forma de pagamento, a mulher prometeu aos dois todos os recursos trabalhistas que tinha para receber da empresa onde trabalhava.

No dia do homicídio, a dupla de criminosos foi até a casa do homem, após Luciene ligar e dizer que o marido estava no banheiro e seria o melhor momento para o crime.

Quando os criminosos chegaram, a mulher correu para frente e começou a gritar, a fim de simular um assalto. Nesse momento os dois homens entraram no cômodo, sacaram a arma e atiraram no peito da vítima.

Arley não resistiu e morreu no local. Porém, a dupla fugiu e não levou nada.

Encontrada

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A decisão que manteve a prisão de Luciene é do dia 13 de março de 2020. Porém, ela não foi localizada e desde então era considerada foragida. Após intensas buscas da DHPP, Luciene foi localizada no Jardim Colorado, em Cuiabá.

O homem acusado de matar Arley dela continuou preso e foi condenado no mesmo julgamento. Já Rafael da Silva foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado.

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