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Empresário que comprou Corvette de Gusttavo Lima é alvo da PF em MT

Folha Max

O empresário Marcos Rogério Araújo Nogueira, o “Marquinhos”, foi o principal alvo a “Operação Argentarius”, deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal. A operação investiga um esquema de “banco paralelo” que financiaria diversos crimes em Mato Grosso, como tráfico de drogas e até o contrabando de agrotóxicos.

Ele foi uma das quatro pessoas presas em flagrante pela PF na cidade de Rondonópolis. No momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão, os agentes da PF encontraram uma arma em sua residência.

Ainda nesta quarta, passou por audiência no Fórum de Rondonópolis em que a prisão foi homologada pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, mas convertida em soltura com pagamento de fiança. “Analisando o presente flagrante, verifico que foi efetuado legalmente, nos termos do artigo 302, do Código de Processo Penal, razão pelo qual homologo auto de prisão em flagrante apresentado”, diz a decisão interlocutória.

“Marquinhos” é bastante conhecido da região Sul do Estado em virtude da “ostentação” de seu patrimônio. Gosta de aplicar parte de sua fortuna em veículos de altíssimo padrão.

Em 2017, ele foi preso em Rondonópolis por dirigir uma Ferrari em velocidade acima da permitida e fazendo ziguezague na Avenida Lions Internacional, na região central da cidade. Na ocasião, estava supostamente embriagado.

Meses depois, adquiriu um Chevrolet Corvette que pertencia ao cantor sertanejo Gusttavo Lima. O automóvel era avaliado em mais de R$ 500 mil.

Na ocasião, Gustavo Lima pediu para o “amigo” cuidar bem do veículo e cobrou um “franguinho caipira”, por conta do comprador, para quando desembarcar em terras rondonopolitanas. 

OPERAÇÃO

De acordo com a Polícia Federal, as investigações constataram que algumas pessoas agiam como laranjas emprestando contas bancárias para ocultar a origem e destino dos valores. São pessoas que não possuem poder econômico para movimentar grandes quantias em dinheiro, o que chamou atenção das autoridades.

A Polícia Federal também já identificou várias empresas de fachada que não possuem endereços e nem funcionários registrados. Na “Operação Argentarius”, foram expedidos 29 mandados de busca e apreensão para ser cumpridos em Rondonópolis (23), Cuiabá (4), além das cidades Paranavaí (PR) e Santana do Araguaia (PA), onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

Os trabalhos investigativos constaram que duas pessoas, apontadas como os principais alvos da operação, movimentaram mais de R$ 220 milhões em suas contas, chegando a cerca de R$ 500 milhões na movimentação total. Tais valores e também bens luxuosos, incompatíveis com a renda declarada por eles reforçaram as suspeitas de envolvimento com atividades criminosas.

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Na operação, quatro pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e contrabando de agrotóxicos. Também foram apreendidos 10 carros de luxo e cheques.

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