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Seciteci realiza live para falar sobre aplicativo de combate ao bullying, criado por professores e alunos do IFMT

Um dos maiores desafios dentro das unidades escolares é coibir a prática de violência contra alunos, cometida, na maioria das vezes, pelos próprios colegas. Pensando em proteger e ajudar vítimas destes tipos de agressões, que professores e alunos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), criaram o aplicativo “Viva feliz, bullying não!”, e, nesta sexta-feira (02.07), às 16h, a professora Leyze Grecco, falará sobre o assunto durante a live que será realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), por meio do Instagram do MT Ciências (@mtciencias).

A professora, que foi uma das colaboradoras no projeto, ressalta a importância de criar meios para proteger vítimas e na ocasião, apresentará as funcionalidades do aplicativo e a importância dele.

“No aplicativo a pessoa tem a opção de fazer uma denúncia anônima de práticas de bullying, tem os tipos e como identificar, então além de alertar, tem a função de ajudar quem sofre estas agressões, físicas ou verbais. Além disso, vamos trazer as estatísticas de bullying, como identificar e as consequências”, diz.

Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Praticados em ambientes, como escola, rua, condomínio, na igreja, em clubes, etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares. Os danos causados pelo bullying podem ser profundos, como a depressão, distúrbios comportamentais e até levar a pessoa ao suicídio.

Para Marilene Passos, coordenadora de Popularização da Ciência da Seciteci é importante mostrar iniciativas inovadoras, voltadas ao combate da violência, principalmente um ato que ainda é considerado normal para algumas pessoas.

“Infelizmente, alguns tem uma mentalidade retrógrada e encaram o bullying como uma brincadeira ou um comportamento social normal, e, esse comportamento negligente de alguns familiares e, às vezes, até de profissionais da educação, pode provocar na vítima a sensação de impotência, ao ponto de se julgar culpada por esta situação e por não conseguir se defender. Portanto, este aplicativo vai justamente dar apoio e suporte a estas pessoas frágeis diante desta situação”, falou.

De acordo com a monitora do MT Ciências, Camila Barbosa, que será a mediadora do bate papo virtual, a live será importante para abordar este tema que ainda é considerado recente, pois passou a ser debatido por especialistas em comportamento humano, apenas nas últimas duas décadas.

“O bullying é uma prática de atos violentos e repetidos contra uma pessoa, e, que geralmente são cometidos na fase da infância e adolescência o que pode ocasionar sérias sequelas na vida desta vítima. Então, o intuito desta live, é mostrar uma nova tecnologia criada para minimizar este impacto e reduzir atos desta natureza, e, assim apresentar algumas formas de combater”, disse.

Sobre o bullying

Bullying é uma palavra que se originou na língua inglesa. “Bully” significa “valentão”, e o sufixo “ing” representa uma ação contínua. A palavra bullying designa um quadro de agressões contínuas, repetitivas, com características de perseguição do agressor contra a vítima, não podendo caracterizar uma agressão isolada, resultante de uma briga.

As agressões podem ser de ordem verbal, física e psicológica, comumente acontecendo as três ao mesmo tempo. As vítimas são intimidadas, expostas e ridicularizadas. São chamadas por apelidos vexatórios e sofrem variados quadros de agressão com base em suas características físicas, seus hábitos, sua sexualidade e sua maneira de ser.

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As vítimas de bullying podem sofrer agressões de uma pessoa isolada ou de um grupo. Esse grupo pode atuar apenas como “espectadores inertes” da violência, que indiretamente contribuem para a continuidade da agressão.

Normalmente, considera-se bullying, o comportamento agressivo sistemático cometido por crianças e adolescentes. Quando um comportamento parecido acontece entre adultos, geralmente no ambiente de trabalho, classificamos o ato como assédio moral.

Fonte: GOV MT

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