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Presidente da AMM representa região Centro-Oeste em reunião com o ministro da Saúde

As lideranças do movimento municipalista participaram de uma reunião virtual nesta segunda-feira (19) com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar de diversas ações relacionadas à pandemia, entre elas a distribuição de vacinas, medicamentos para intubação, prazos para a instalação de UTIs e centros de atendimento para Covid-19.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, que também integra o Conselho Político da CNM, foi escolhido para falar em nome dos dirigentes das entidades estaduais da região Centro-Oeste. Neurilan enalteceu a postura do ministro diante da população, que ainda está dividida quanto ao uso de máscaras e do distanciamento social.
Na ocasião, Fraga direcionou ao ministro a situação dos municípios que enfrentam muitas dificuldades, com deficiência de profissionais médicos. Ele informou que em Mato Grosso há municípios localizados a mais de mil quilômetros da Capital, e que não têm condições de contratar médicos no valor de R$ 50 mil por mês. 
Na ocasião, ele ressaltou que os médicos cubanos realizaram um bom trabalho nos municípios e defendeu que o ministério faça uma contratação de forma excepcional para atender os municípios neste momento de enfrentamento da pandemia.
Neurilan frisou ao ministro que mais de dois mil médicos brasileiros aguardam a segunda fase do exame Revalida para trabalhar no país e que seriam mais profissionais de saúde que os municípios tanto precisam.  Ele sugeriu que uma lista seja disponibilizada para a CNM indicando o número de profissionais do Programa Mais Médicos que poderiam atender os municípios.
Outro assunto abordado pelo presidente da AMM com o ministro da Saúde foi a solicitação das Forças Armadas para ajudar na vacinação em todos os municípios. “Ao mesmo tempo poderiam auxiliar os gestores municipais na fiscalização para que a população cumpra as medidas restritivas. As prefeituras não têm estrutura nem poder de polícia para fiscalizar a população”, disse ele.
O Congresso aprovou recentemente um projeto dando autonomia aos estados e municípios para que possam comprar as vacinas. Fraga também informou ao ministro que em Mato Grosso tem municípios ricos, produtores do agronegócio e têm outros muito pobres. Neste caso, uns podem e outros não comprar os imunizantes.  “Mas se os municípios comprarem as vacinas, o ministério vai fazer a administração pelo Plano Nacional de Imunização?”  questionou.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu ao presidente da AMM afirmando que os prefeitos não precisam se preocupar com a compra dos imunizantes, pois o Governo Federal terá vacinas suficientes para todos os municípios brasileiros.  Em relação aos médicos, o ministro disse que o programa Mais Médicos deverá atender sete mil municípios.
O ministério da Saúde garantiu que vai apoiar a presença do Exército na vacinação e que já conversou sobre o assunto com o ministro da Defesa, Braga Neto. Mas, segundo ele, o Exército não poderá fazer fiscalização da população quanto às medidas restritivas, pois não tem este poder para fiscalizar.
O presidente da CNM, Glademir Aroldi, ao intermediar a reunião entre o ministro Queiroga e os representantes das entidades estaduais, disse que o movimento municipalista está encaminhando `a equipe do ministério as informações necessárias dos municípios.  Ele lamentou que muita indefinição ocorreu por parte do Governo Federal, que deixou os prefeitos isolados neste período de enfrentamento da crise de saúde. “Vínhamos cobrando do governo desde o início várias definições, como uma campanha para a população, voltada para a conscientização, sobre as medidas farmacológicas e as vacinas. Estamos agora tendo um avanço com as ações do ministério”, disse Aroldi, acrescentando que defende que todas as vacinas sejam disponibilizadas pelo PNI, para que a distribuição não seja prejudicada e não haja conflito federativo.
A CNM tem feitos vários levantamento e pesquisas sobre a situação nos municípios. Ele assegurou que o ritmo da vacinação é determinado pela quantidade das doses que chegam, com a distribuição controlada pelo PNI. Conforme Aroldi, a maior preocupação dos gestores no momento, ainda é com o colapso da rede hospitalar, uma situação que a CNM vem mostrando desde o início da pandemia.  A situação continua grave nas UTIS, com a falta de medicamentos do kit intubação e outros insumos. O movimento municipalista defende que os municípios possam atender os grupos prioritários com a aplicação da segunda dose.

Fonte: AMM

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