Crédito: Assessoria da Prefeitura A Prefeitura de Tangará da Serra alugou o Hospital Clínica da Criança com 52 leitos. Segundo o Prefeito Fábio Martins Junqueira, a ação visa exatamente transferir a ele os atendimentos cotidianos realizados pelo Hospital Municipal Arlete Daisy Cichetti de Brito.
Junqueira pontua que dessa forma, a estrutura hospitalar pública municipal com capacidade para internamento de 102 pessoas foi isolada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 Horas) Ari Torres, ficando exclusiva para atendimentos relacionados ao Coronavírus (COVID-19).
“Alugamos o Hospital Clínica da Criança para tirar os casos que cotidianamente são atendidos no nosso Hospital, passando todos para a nova estrutura locada. Com isso, o Hospital Municipal que é o maior da região, com grande capacidade para internamento, fica disponibilizado e sendo preparado exclusivamente para atender casos de Coronavírus. Estamos tomando todas as providências possíveis”, informou o Prefeito.
De acordo com o Médico da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Município, Eli Ambrósio do Nascimento, o objetivo da locação dessa nova estrutura é receber pacientes do Hospital Municipal, promovendo o tratamento daqueles que se encontram com patologias gerais, evitando que sejam inseridos numa mesma estrutura ocupada por pacientes sintomáticos respiratórios.
“A Gestão coloca para funcionar toda essa estrutura, de forma temporária, até que esse momento difícil que estamos passando seja amenizado. Hoje, toda pessoa que chegar à UPA com indicação de internação e que não é um sintomático respiratório, terá sua prescrição médica e encaminhamento para ser internado na nova estrutura do Hospital Municipal”, explicou o Médico.
Dentro da estrutura de profissionais que atuam na nova estrutura, estão disponíveis profissionais médicos em regime de plantão, oferecendo toda atenção a possíveis intercorrências desses pacientes. “Temos a equipe de internamento que faz as visitas diárias de acordo com a necessidade do paciente, as escalas de sobreaviso, de cirurgia, de ortopedia, de cardiologia, enfim, da mesma forma, só que nessa nova estrutura arrendada para trazer segurança e tentar isolar da melhor forma possível o nosso paciente que não é sintomático respiratório. O paciente sintomático respiratório que buscar por um atendimento na unidade de pronto-atendimento ou nas unidades básicas de saúde será tratado de uma forma diferenciada, seguindo todas as cautelas e os rigores que nos são orientados por parte do Ministério da Saúde”, concluiu Eli Ambrósio.
