Leilão ocorre para evitar a deterioração e preservar o valor econômico do patrimônio.
O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que tem bens leiloados
O Ministério da Justiça e Segurança Pública finaliza na próxima terça (15) e quarta-feira (16) um leilão de uma fazenda avaliada em R$ 30 milhões e 2.500 cabeças de gado que pertenciam ao ex-comendador e bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
A propriedade leiloada é a Fazenda Rio Novo, localizada em Poconé (a 104 km de Cuiabá). Já os bovinos estão localizados em uma fazenda em Santo Antônio do Leverger e tem lotes com lances iniciais que chegam ao valor de R$ 716,6 mil.
Os bens foram apreendidos em operações contra crimes de lavagem de dinheiro pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas com o apoio da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria Adjunta de Justiça do Mato Grosso.
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A alienação antecipada foi autorizada pela 7ª Vara Federal de Mato Grosso, para evitar a deterioração e preservar o valor econômico do patrimônio.
Neste caso, como se refere à venda de patrimônio apreendido de crime envolvendo lavagem de dinheiro, o recurso arrecadado será destinado ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
O leilão
Em razão da pandemia da Covid-19, os leilões ocorrem exclusivamente na modalidade on-line. Ele está aberto para lances para a propriedade rural até a terça-feira (15) no site AQUI.
Já os bovinos estão disponíveis para lances até a quarta-feira no site AQUI.
Interessados em arrematar os itens podem agendar a inspeção por meio do e-mail cuiaba.nucleo@sbjud.com.br ou pelo telefone (65) 4052-9434.
Leilões no Estado
Neste ano, já foram arrecadados mais de R$ 6 milhões com a venda de mais 950 itens em 10 leilões realizados no Estado. Entre os artigos arrematados estão veículos, aviões, cabeças de gado e imóveis. Para os próximos meses estão previstos a venda de aproximadamente 3.800 bens apreendidos.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) cadastrou leiloeiros em todo o País e teve a sua competência ampliada por meio do Decreto n°10.073, de 18 de outubro de 2019.
Além de leilões do patrimônio apreendido do tráfico de drogas, passou a utilizar sua estrutura para efetuar a venda de itens oriundos do enriquecimento ilícito envolvendo outros crimes, como a corrupção e a lavagem de dinheiro, com perda de bens em favor da União.