O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai instalar, até o final de julho, quatro ecobarreiras nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, com a finalidade de conter os resíduos sólidos e as plantas aquáticas gigogas, que se desprendem pela força da maré e acabam indo desaguar nas praias da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.
A primeira será instalada no dia 23 deste mês, em substituição à existente na região do Itanhangá, na Lagoa de Jacarepaguá. Mais fortes e resistentes, as estruturas foram construídas com material metálico de forma a impedir a ultrapassagem das plantas aquáticas, e têm capacidade para reter, em média, mais de 120 toneladas de resíduos e gigogas por mês.
Outras três ecobarreiras serão instaladas nos principais rios que deságuam no sistema lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, em julho, seguindo um cronograma de instalações.
No dia 6 de julho será instalada a da Foz do Rio Pavuninha; no dia 20, no Rio Arroio Fundo e, no dia 31, no Canal do Anil.
Retirada de gigogas
O Inea também atua na retirada de plantas aquáticas com dois ecobarcos e uma escavadeira nas duas principais lagoas da região. Desde março, mais de mil toneladas de plantas aquáticas já foram recolhidas para destinação ambiental adequada.
Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.
Com investimentos de R$ 47,7 milhões, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), R$ 14 milhões estão sendo aplicados na recuperação ambiental dos rios Queimados, Sarapuí, Ribeirão das Pedras e Canal dos Coqueiros.
Cerca de dois milhões de pessoas são beneficiadas com as ações de limpeza e desassoreamento em corpos hídricos no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa teve início em novembro de 2019, e prevê a retirada de cerca de 1.800 toneladas de sedimentos de 38 rios e canais de vários municípios fluminenses.
Edição: Fernando Fraga