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Número de partos de prematuros cai em MT; campanha faz novo alerta

Cerca de 5.653 bebês nasceram prematuros em Mato Grosso em 2023, apontou o Ministério da Saúde. Um dos fatores significativos que podem ter provocado o parto antes da hora é a gestação de adolescentes e a ausência de acompanhamento médico. 

Conforme os dados, há uma redução no número de partos prematuros no Estado. Em 2022, por exemplo, foram registrados 7.248. Para ser considerado 


De acordo com o levantamento entre as principais causas estão infecções maternas, por conta de infecção urinária, vaginose bacteriana, hipertensão durante a gravidez, diabete gestacional, descolamento prematuro da placenta, gravidez de múltiplos (gêmeos ou mais), além de fatores como idade materna (muito jovem ou acima de 35 anos), uso de tabaco, álcool ou drogas, e condições como o estresse excessivo.


Com a intenção de chamar a atenção das futuras mamães para orientá-las sobre o risco da prematuridade, foi criado “Novembro Roxo” celebrado no dia 17 de novembro, com a reflexão sobre os desafios e os cuidados necessários para bebês que nascem antes do tempo.


Para falar e esclarecer sobre o assunto, o site conversou com a médica Fabiana Regina Muniz, com especialidade em obstetrícia. Segundo a especialista, para não ocorrer riscos de prematuridade, é essencial que a mãe receba  acompanhamento pré-natal regular. Isso é importante e permite identificar e tratar precocemente problemas como infecções ou alterações na pressão arterial.

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“Manter uma alimentação saudável, evitar o consumo de substâncias nocivas como cigarro e álcool, e controlar doenças pré-existentes, como diabete, também são medidas fundamentais. Além disso, é importante priorizar o descanso e o bem-estar emocional durante a gravidez”, explica a obstetra. 


A médica afirma ainda que, se o bebê nascer prematuro, ele pode precisar de cuidados especiais, daí a importância de escolher um Hospital preparado com UTI neonatal para receber o recém-nascido. “Muitos pais não pensam neste risco durante a gestação, ou seja, escolher a cidade em que vai nascer o bebê e o hospital é de suma importância”.


Isso se dá por conta de que seus órgãos, como pulmões e intestino, continuarem em desenvolvimento. O acompanhamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar para garantir que ele receba nutrição adequada, suporte respiratório e prevenção de infecções. 


“Após a alta, os pais devem seguir um calendário rigoroso de consultas e vacinas, além de estimular o contato pele a pele, conhecido como Método Canguru, que fortalece o vínculo e ajuda no desenvolvimento” esclarece a especialista.


Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes de completar 37 semanas de gestação. A prematuridade pode ser classificada em leve (entre 34 e 36 semanas), moderada (entre 32 e 34 semanas) ou extrema (menos de 28 semanas). Quanto menor a idade gestacional, maior a necessidade de cuidados intensivos.


Por fim, a médica diz ainda que a prematuridade é um desafio, mas com prevenção, acompanhamento médico e cuidados adequados, é possível garantir um desenvolvimento saudável para o bebê.


“Se você tem dúvidas ou quer saber mais sobre o tema, procure um especialista em saúde neonatal. Cuidar bem da gestação é o primeiro passo para proteger a vida do seu bebê” orienta a médica.

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