O senador Wellington Fagundes afirmou que as burocracias têm dificultado o processo de internacionalização do aeroporto Marechal Rondon (CGB), em Várzea Grande. O local de embarque e desembarque de passageiro já recebe nomenclatura de internacional, mas os voos são autorizados apenas voos de cargas. Segundo Fagundes, o processo de internacionalização ainda está parado na Receita Federal. No começo do mês de outubro, o
“Os órgãos têm poder exagerado. O presidente Lula (PT) veio aqui há três meses atrás e estava definido que ia assinar a internacionalização do aeroporto e chegou [na hora], nem presidente, nem ministro tinha o processo definido. Ontem tivemos uma reunião com Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) […] e até agora não chegou o processo na Anac. Está ainda na burocracia da Receita Federal. Acho que é um desrespeito a nossa sociedade. Cobramos e esse semana que vem vamos ter que brigar que não vai ter outra alternativa. Não é possível que queiram impedir o nosso desenvolvimento. Agora está tudo pronto e a burocracia não entregou”, disse em entrevista à TV Vila Real, nesta sexta-feira (1).
Fagundes atribuiu a demora a “estrutura burocrática do governo federal”. No começo do mês de outubro, o ministro dos portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou durante a cerimônia de lançamento das obras de ampliação e modernização do aeroporto Adolino Bedin (SBSO), em Sorriso, que a internacionalização do CGB ocorreria em até 45 dias. Na ocasião, Costa Filho, tinha dito que estava em tratativas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que era de importância a internacionalização para o desenvolvimento da região.