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Ex-candidato é investigado por oferecer churrasco, cerveja e refrigerante em troca de votos; Justiça Eleitoral apura mais de 500 crimes em MT

De oferecimento de camisetas, churrasco à venda de lotes a preço de banana a Justiça Eleitoral de Mato Grosso contabiliza mais de 500 processos de crimes eleitorais graves. As infrações vão de compra de votos e oferecimento de vantagens a ameaça e abuso de poder econômico.

Entre os principais crimes investigados, o abuso de poder econômico encabeça a lista com 60 processos abertos, seguido de abuso de poder político, com 41 registros. Em muitos casos, candidatos tentam manipular a vontade do eleitorado por meio da oferta de vantagens pessoais, algo que se repete em práticas como a distribuição de cestas básicas, terrenos e até mesmo serviços, como transporte e refeições.

Entre os casos que ganharam destaque recentemente, está o do candidato a vereador Claudinei Ribeiro, da 43ª Zona Eleitoral de Sorriso. Ele foi acusado de oferecer churrasco, cerveja e refrigerantes em um evento no dia 14 de setembro de 2024, em troca de apoio político.

Em Lucas do Rio Verde, a Justiça Eleitoral da 21ª Zona Eleitoral determinou a suspensão de uma campanha onde os candidatos Álvaro Galvan e Adriel Martini prometeram terrenos populares a preços abaixo do mercado. Seus adversários, Carlos Alberto Capeletti e Odair César Nunes, alegam que essa promessa caracteriza abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Vídeos e mensagens anexados à denúncia fortaleceram a decisão liminar que proibiu a divulgação do projeto.

Outro caso que chamou atenção envolve a 29ª Zona Eleitoral de São José do Rio Claro, onde o candidato Edmar Marques Leite foi denunciado por propaganda eleitoral irregular ao supostamente distribuir camisetas com referências à sua candidatura. Além disso, a Justiça Eleitoral da 5ª Zona Eleitoral de Nova Mutum está investigando uma denúncia de corrupção eleitoral relacionada à oferta de cestas básicas em troca de votos. O Ministério Público Eleitoral solicitou a instauração de um inquérito policial, com a promotora Ana Carolina Alves Fernandes de Oliveira à frente da acusação, requisitando documentos e interrogatórios para comprovar a oferta.

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