Dos 12 criminosos presos pelo assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, de 28 anos, e Rithiele Alves Porto, de 25 anos, seis são menores de idade. A Polícia Civil ainda acredita que haja mais envolvidos no crime. As vítimas foram torturadas até a morte no último sábado (14), no município de Porto Esperidião.
Cinco menores já passaram por audiência de custódia e tiveram suas internações mantidas. Por ainda terem menos de 18 anos, os nomes deles ou detalhes da decisão não podem ser divulgados.
O sexto menor foi preso nesta segunda-feira (16), e deve ser submetido à audiência nesta terça (17).
Os primeiros 10 presos no caso foram localizados horas após os corpos das jovens serem encontrados dentro de um cativeiro no meio da mata. As investigações apontam que todos são integrantes de uma facção criminosa.
As mulheres foram torturadas até a morte, porque uma delas teria, supostamente, feito um sinal característico de uma facção rival.
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De acordo com o depoimento de um dos envolvidos no crime, enquanto as jovens estavam dentro do quarto com os criminosos, um deles recebeu a ligação de um líder da facção que passou a ditar o que eles deveriam fazer com as vítimas.
Esse sujeito contou que a ordem para arrancar o dedo das vítimas e cortar o cabelo delas partiu deste líder. Após várias negativas das vítimas, que diziam não serem membros da facção rival, ele ordenou a morte das jovens.
Além delas, outros dois jovens também foram levados para o cativeiro, onde também foram torturados. A polícia só foi acionada após um deles conseguir fugir e levar os militares até a casa.
O amigo foi resgatado com vida e segue internado em um hospital regional. Já Rayane e Rithiele foram encontradas mortas dentro do quarto da casa.