Mundo – O ditador Nicolás Maduro ordenou o fechamento imediato de todas as fronteiras do país a partir do dia 26 de julho, por ocasião das eleições no dia 28. Com as eleições a poucos dias, a medida lança um véu de incerteza e medo sobre uma população já castigada por anos de crise econômica e repressão.
A decisão foi anunciada pelos ministérios da Defesa e do Interior, que também estabeleceram a suspensão do porte de armas e a proibição de bebidas alcoólicas a partir da mesma data até 23h59 de 29 de julho.
Ainda serão vetados a comercialização, distribuição e uso de objetos pirotécnicos, a circulação de cargas pesadas e a realização de manifestações públicas, restrições que são de praxe em processos eleitorais.
O governo Maduro também determinou o aquartelamento dos funcionários policiais em todo o país, que ficarão à disposição do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana.
Em um discurso inflamado e repleto de ameaças veladas, Maduro declarou que o povo venezuelano está diante de uma escolha fatídica: “paz ou guerra”. A retórica agressiva, combinada com a decisão de isolar a Venezuela do resto do mundo, sugere que o regime está disposto a tomar medidas extremas para manter o controle.
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