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Delegado descarta incêndio criminoso no Shopping Popular

O delegado Celso Gomes, que investiga as circunstâncias do incêndio que destruiu o Shopping Popular, descartou a possibilidade de crime. No entanto, ele aguarda o resultado do laudo pericial da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que apontará a origem do fogo. 

“Os trabalhos da perícia ainda não foram concluídos, mas por ora, não há indícios de crime”, disse a autoridade policial ao HNT, nesta quarta-feira (17).

O Shopping Popular foi destruído por um incêndio na madrugada de segunda-feira (15). Segundo o Corpo de Bombeiros as chamas consumiram toda a estrutura em aproximadamente 30 minutos.

A primeira equipe chegou ao local depois de cerca de sete minutos do acionamento, mas o empreendimento já estava todo comprometido. Ainda não se sabe o que originou o fogo, mas a hipótese é de que tenha ocorrido uma pane na parte elétrica.

Equipes ainda trabalham no local para fazer o rescaldo. O procedimento é feito com ajuda de maquinários, como escavadeiras e retroescavadeiras.

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Conforme o delegado, até o momento foram ouvidas duas pessoas. Sendo que uma delas, o segurança do local, confirmou que o fogo começou na parte interna do Shopping Popular, entre o forro de gesso e a laje do piso superior. A outra testemunha é uma funcionária do estacionamento do empreendimento, que esteve no local cerca de três horas antes do início das chamas. 

“O depoimento do segurança confirma a origem da fumaça do lado de dentro do shopping, entre o forro de gesso e a laje do piso superior. Ou seja, onde passam parte elétrica e tubulação de água. Não há como falar em “erro” na parte elétrica. Pode ser pane em algum motor de porta automática, aparelho de ar-condicionado, bomba d’água, superaquecimento na fiação. Talvez a perícia encontre algo”, explicou.

Um vídeo gravado pelo circuito interno de monitoramento do imóvel mostra que os primeiros sinais de fumaça apareceram por volta das 2h30. Os bombeiros foram acionados às 2h46. Às 2h53, quando os oficiais chegaram, não restava mais nada além de escombros.

No curso do trabalho investigativo, a Polícia Civil analisará a planta do prédio, bem como levantará a quantidade de associados e averiguará o histórico de manutenções. 

A Politec iniciou os trabalhos periciais na tarde de terça-feira (16). No entanto, não há prazo para a conclusão. Além disso, ainda não é possível estimar o prejuízo, uma vez que essas informações constarão no laudo pericial.  

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