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Veneziano defende PAC e esforços do governo na reestruturação do país

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (2), o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) defendeu as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, apresentadas pela ministra do Planejamento Simone Tebet durante visita ao Senado, também nesta terça. Ela participou de uma audiência pública das Comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR).

O senador destacou a importância da obra que compreende as Rotas da Integração Sul-Americana previstas no programa para entrar em funcionamento até 2028. Ele lembrou que recursos na ordem de R$ 72 bilhões estão garantidos para este ano. O parlamentar enfatizou que as ações “não são meramente anunciadas”, estão em execução, com cronogramas específicos estabelecidos.

— São ações que estão sendo desenvolvidas, inclusive, com os dados informativos de cronogramas expostos pela ministra e senadora Simone Tebet para a conclusão de cada uma das mesmas. Sabendo-se o que o governo quer produzir, que é exatamente a integração dos países da América do Sul, interligando-os para que nós também tenhamos um acesso mais rápido e menos distante através do Pacífico — disse.

Sobre as críticas da oposição ao novo PAC, Veneziano argumentou que é necessário reconhecer os “esforços e os avanços” realizados pelo governo atual. Ele ressaltou a importância dos investimentos e criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mencionando o “abandono” de áreas essenciais como ciência, saúde, cultura, esportes e educação.

Para o senador, o governo federal tem aumentado os esforços para solucionar problemas herdados da gestão anterior, como o pagamento de precatórios e o déficit adquirido com as desonerações fiscais que produziram baixa considerável na arrecadação do país.

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— São os investimentos como os vindos da semana retrasada, de anúncios de ampliação dos institutos federais, 100 para este ano, de ampliações de 10 novos. Se eu não estiver enganado, são 10 novas unidades de hospitais universitários pelo país. E isso incomoda, porque há uma grande diferença de um governo que tem sensibilidade para com as pessoas daqueles outros que trabalhavam para o mercado — disse.

Durante o discurso, o senador defendeu a postura do presidente Lula em questionar a autonomia do Banco Central e a política de juros altos, que, segundo ele, “prejudica os mais pobres”. Ele argumentou que o governo atual está comprometido em fazer ajustes fiscais sem sacrificar investimentos em áreas essenciais como saúde e educação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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