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Comarca de Pontes e Lacerda recebe o Programa Corregedoria Participativa

O Programa Corregedoria Participativa chegou nesta terça-feira (25) à Comarca de Pontes e Lacerda (448 km da capital). A ação visa aproximar ainda mais o Poder Judiciário da sociedade civil. As atividades vão se estender até sexta-feira (28), com sugestões, debates, treinamentos, escuta ativa e, de forma paralela, serão realizadas as correições presenciais nas unidades judiciais, conforme determinação do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).
 
A comitiva da Corregedoria é liderada pelo corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador Juvenal Pereira da Silva, que antecipou a vinda para a comarca atendendo a demanda local. “É uma grata satisfação estar aqui justamente para demonstrar que os servidores têm trabalhado com afinco e apesar das dificuldades seguem prestando o atendimento necessário. Estamos aqui para mostrar o valor que os senhores e as senhoras têm na prestação jurisdicional para toda a sociedade”, declarou o corregedor.
 
Juvenal Pereira lembrou que as correições têm o intuito de “correger”, ou seja, reger em conjunto, e contribuir para a solução dos problemas. “Não é uma correição para buscar erros, mas sim para cooperar com os senhores para que possamos melhorar ainda mais os nossos serviços. Nossa intenção não é punir, e sim colaborar. Todos somos protagonistas desta grande orquestra”, completou.
 
Ainda compõem a comitiva da Corregedoria participativa, a juíza auxiliar da CGJ-TJMT, Cristiane Padim, responsável pela pasta criminal, o juiz auxiliar da Ouvidoria, Jorge Alexandre Martins Ferreira, que tem entre suas atribuições as inspeções das unidades prisionais, o coordenador da CGJ-TJMT, Flávio Paiva Pinto, e assessores da CGJ.
 
O grupo foi recebido juiz diretor do foro da Comarca de Pontes e Lacerda, Ítalo Osvaldo Alves da Silva, pela juíza Djéssica Giseli Küntzer, pelo gestor-geral Jhonatan Correia Motta e demais servidores de Lacerda.
 
Para Ítalo Osvaldo o foco do Poder Judiciário é a pacificação social e é necessário passar essa tranquilidade para cada um que procura pela Justiça para a resolução dos conflitos, bem como para os servidores que realizam os atendimentos. “A vinda da Corregedoria nos acalenta, pois dará um norte para que possamos seguir confiantes, atendendo a todos da melhor forma possível. Sempre há espaço para melhorar. Estamos abertos ao novo”, avaliou.
 
A juíza Djéssica Giseli Küntzer apontou que sua equipe trabalha arduamente e agradeceu o empenho de todos na melhora da performance e no tráfego de processos. “Eu fico tranquila com as palavras do corregedor. Eu entendo que tudo isso aqui funciona em círculo, e toda e qualquer pontuação feita sejam elas negativas ou positivas fazem a gente crescer”, argumentou.
 
Corregedoria Participativa – Além de ouvir os servidores e buscar soluções em conjunto, a proposta do Programa Corregedoria Participativa é abrir espaço para o diálogo com todos os segmentos que integram ou utilizam o Judiciário estadual. Prefeitos, secretários municipais, partes, sociedade civil, Ministério Público, Ordem dos Advogados (OAB) e Defensoria Pública.
 
“Juntos vamos buscar o que dá para melhorar para construirmos um Judiciário mais forte e melhor”, declarou o gestor geral da Comarca, Jhonatan Correia Motta, que na abertura da atividade representou os servidores. “Sabemos das nossas dificuldades e tudo o que nós precisamos então essa é a hora. A Corregedoria está aqui para acolher nossos pedidos e por isso agradeço a oportunidade.”
 
Cristiane Padim, que já passou pela Comarca de Pontes e Lacerda, celebrou a evolução das instalações e a equipe atual. “Vejo aqui uma transformação positiva, há 12 anos a situação era outra. Imaginem como estaremos daqui a 12 anos, com esses encontros, evoluindo, conversando e procurando meios para resolvermos conflitos com celeridade e respeito com as partes. Acredito que estamos no caminho certo. Aqui, ao lado de grandes servidores, fizemos um trabalho magnifico”, enalteceu a magistrada.
 
Outras ações – No final da manhã o coordenador da Corregedoria, Flávio de Paiva Pinto, apresentou um panorama da atual situação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em relação aos demais tribunais no país. Lembrou que o judiciário mato-grossense está entre os melhores e que se faz necessário continuar a evolução. “Não somos diamantes ainda, mas estamos na caminhada e precisamos que todos atuem. É fato que já evoluímos muito. Estamos cimentando esse caminho para que fiquemos no topo, sendo um modelo a ser seguido”, afirmou.
 
Visitas institucionais – No período vespertino a comitiva visitou o prefeito Alcino Pereira Barcelos, que agradeceu pela nova estrutura do Fórum. “Estamos gratos pelo novo fórum, nosso município precisava. É importante que tenhamos essa parceria”, revelou.
 
A questão fundiária também foi abordada e é uma das frentes de trabalho da Corregedoria em parceria com cartórios, governo e prefeituras. “A regularização fundiária era um desafio para nós. Mas nos últimos quatro anos conseguimos trabalhar bem, mapeamos toda a área do município em parceria com o cartório, promotoria e Poder Judiciário. Tudo tem sido muito rápido até mesmo nos pontos em que tínhamos alguma dificuldade”, explicou.
 
Encerrando a programação do dia, a comitiva visitou as dependências do Núcleo da Defensoria Pública no município, onde foram recebidos pelos defensores Thiago Queiroz de Brito e Daniel Bezerra de Oliveira.
 
Na quarta-feira (26), o Programa Corregedoria Participativa segue em Pontes e Lacerda e dará início às correições com a chegada do juiz auxiliar da CGJ-TJMT, Emerson Cajango. Também serão realizadas inspeções em presídios e a expansão do projeto piloto do Sistema de Apresentação Remota por Reconhecimento Facial (Saref).
 
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1: Imagem colorida. Corregedor, magistrados e servidores posam para a foto dentro na sala do tribunal do júri. Foto 2: Corregedor, magistrados e o coordenador da CGJ estão sentados a frente dos servidores. Ao fundo um telão com a logo da Corregedoria Participativa. Foto 3: A juíza Cristiane Padim fala ao público. Ela segura um microfone nas mãos e veste uma camisa preta e branca. Foto 4: Defensores, corregedor e magistrada estão em pé, conversando. Ao fundo móveis de escritório.
 
 
Gabriele Schimanoski
Assessoria de Comunicação da CG-TJMT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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