O Hospital Lagoa-Barra recebe, a partir das 18h deste sábado, apenas pacientes encaminhados pela Secretaria de Estado de Saúde por meio da Central Estadual de Regulação. Todo o investimento foi feito pela iniciativa privada e funcionará por quatro meses. Os outros leitos serão ocupados de forma gradativa.
O governador Wilson Witzel disse que no meio de uma crise sem precedentes na nossa história, é muito importante saber que podemos contar com o apoio da iniciativa privada. “Desde os primeiros sinais de que o coronavírus teria essa força, o governo do Estado se empenha para proteger os nossos cidadãos e trabalha para aumentar a capacidade de atendimento médico. A abertura dos hospitais de campanha vai nos possibilitar diminuir a pressão no nosso sistema de saúde. Com o tempo e a certeza de que não estaremos colocando vidas em risco, poderemos ter a volta gradual e regionalizada das atividades que hoje estão suspensas”, afirmou.
Estrutura
O hospital contará com tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom e ecocardiograma e laboratório de patologia clínica. Além da unidade no Leblon, a secretaria vai disponibilizar 1,8 mil leitos em outros 8 hospitais de campanha e um modular, que serão abertos de forma gradativa no mês de maio na capital, região metropolitana e interior, de acordo com a evolução da pandemia.
O próximo hospital de campanha a ser inaugurado deverá ser o do Estádio do Maracanã, que terá 400 leitos, 80 deles de UTI, nos primeiros dias de maio.
De acordo com o secretário de Saúde, Edmar Santos, “a inauguração do hospital de Leblon é fundamental para o sistema público de saúde, especialmente neste momento em que as taxas de ocupação na rede estadual crescem rapidamente. Ao longo do próximo mês, outras unidades de campanha serão inauguradas pelo estado”.
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Leitos
Até o momento, a secretaria abriu 521 novos leitos exclusivos para tratamento de pacientes suspeitos ou confirmados da covid-19 em todo o estado. Desse total, 256 são UTIs e 265 enfermarias. Há ainda 137 leitos para o tratamento da covid-19 em áreas isoladas de outras unidades estaduais.
O presidente da Rede d’Or, Paulo Moll, disse que “é com muito orgulho que estamos realizando em tempo recorde uma das maiores ações da iniciativa privada em parceria com o poder público para o combate ao coronavírus em todo o Brasil. Agradeço a todas as equipes que tornaram possível esse projeto”.
Edição: Maria Claudia