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A trabalhadora autônoma, de 44 anos, que foi alvo da Operação da Polícia Civil ‘Sugar Crime’ passou a extorquir a vítima, um empresário da Capital, como uma espécie de vingança pelo término do namoro. A suspeita conseguiu extorquir R$90 mil em um período aproximado de seis meses.
“Pelo o que a gente analisou dos autos, o relacionamento era duradouro e não tinha esse intento [de extorquir], mas talvez por uma insatisfação da dessa autoria de ter o relacionamento rompido, ela utilizou dessa artimanha para obter esses valores e também como uma forma de vingança, talvez”, pontuou a delegada Juliana Palhares, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), em entrevista à imprensa, na manhã desta terça-feira (28).
Segundo a autoridade policial, o empresário procurou a DRCI em novembro e relatou que estava cansado de ceder às chantagens da golpista, que ameaçava expor as conversas que teve com a vítima através das redes sociais.
“No caso específico, a pessoa com a qual a vítima conversou pela internet por algum tempo estava cobrando valores sob pena de expor as conversas e situações. Então, a vítima procurou a delegacia porque estava cansada de ceder a essas chantagens”, explicou Palhares.
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A suspeita foi alvo de busca e apreensão e teve o veículo Jeep Compass Limited apreendido, além de ter contas bancárias bloqueadas. As medidas foram utilizadas para minimizar os prejuízos sofridos pela vítima, na tentativa de ressarcir os valores que o empresário perdeu nas extorsões. A Justiça impôs medidas cautelares e a trabalhadora teve o passaporte recolhido e foi proibida de se aproximar da vítima e de mudar de endereço sem comunicar ao Juízo.
O caso continua a ser investigado pela DRCI.
