O Governo do Estado já entregou cerca de 50 mil máscaras de tecido a servidores públicos ativos do Estado. A iniciativa faz parte da campanha “Eu cuido de você e você cuida de mim”, que incentiva o uso de máscaras artesanais para evitar a propagação do novo Coronavírus.
A ação está sendo coordenada pela Secretaria de Planejamento e Gestão em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.
A Seplag fez o levantamento junto a cada um dos órgãos para saber a quantidade de máscaras que deveriam ser enviadas aos servidores que estão atuando no revezamento estabelecido pelo governo através de decreto.
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, a campanha visa conscientizar a todos sobre o uso de máscaras, e, principalmente, proteger aqueles que tocam a máquina pública. “Estamos todos trabalhando para o que o Estado não pare suas atividades. E precisamos oferecer condições para que nossos servidores desempenhem seu trabalho com segurança”.
De acordo com o secretário o próximo passo será a entrega do equipamento aos servidores que atuam no interior e que ainda não receberam, principalmente nos municípios onde há casos confirmados do novo Coronavírus.
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O Decreto 437, que cria o programa “Eu cuido de você e você cuida de mim”, estimula o uso de máscaras artesanais pela população de forma a não prejudicar o fornecimento de máscaras industriais para os profissionais de saúde da rede pública e privada.
Conforme decreto publicado nesta quarta-feira (22), o uso da máscara passa a ser obrigatório em Mato Grosso e a multa será de R$ 80 por pessoa. A fiscalização ficará a cargo da Polícia Militar, Procon e Vigilância Sanitária.
Durante a entrega os servidores estão sendo orientados sobre o uso obrigatório da máscara e, ainda, a manter um distanciamento mínimo de 1,5 metros entre si, além de lavar constantemente as mãos e utilizar álcool em gel para higienização.
Todos os órgãos e entidades do Executivo adotaram medidas temporárias para redução dos riscos de exposição ao vírus. Além do regime de revezamento e teletrabalho, houve redução de jornada sem prejuízo às atividades, resguardando o quantitativo mínimo de empregados para garantir a manutenção do atendimento e a preservação do funcionamento dos serviços considerados essenciais e prioritários.
